Gostava que me explicassem a forma de aplicar nos ou em no caso de me referir a uma aldeia. Neste caso a aldeia tem por nome Foios e algumas pessoas dizem «...em Foios vai realizar-se...» e outros «...nos Foios vai realizar-se....».
Qual é a maneira correta e poderão aplicar-se as duas formas?
Obrigado.
Gostaria de saber se o verbo explorar no sentido de «pesquisar; investigar» tem a mesma raiz que explorar no sentido de «usar outrem ou algo para auferir algum benefício».
Pretendo esclarecer se o nome alimentação é contável ou não contável.
Obrigada.
Qual é a diferença entre: «Comprei livros» «Comprei uns livros» «Comprei alguns livros»?
Se bem que a diferença me parece clara a um nível intuitivo, sinto dificuldades em precisá-la.
Recebi uma mensagem do meu fornecedor de comunicações a dizer que esgotei o meu plafond de Internet.
Não querendo entrar na discussão sobre a necessidade de usar um estrangeirismo para um conceito que tem vários equivalentes em português, a minha dúvida está em se um plafond se esgota. Sendo um plafond, literalmente, um tecto[1], a meu ver é um nível que se atinge, não um volume que se esgota. Estou certo?
Muito obrigado.
[1 O consulente escreve tecto, seguindo a ortografia que esteve plenamente em vigor até 2009 em Portugal. No quadro do Acordo Ortográfico de 1990, escreve-se teto.]
No final de uma reunião faz-se a «nota de assentos», ou as «notas de assento»? E qual o seu plural para várias "notas" respeitantes a diferentes reuniões?
Muito obrigado.
Primeiro, quero saudar a contribuição desta plataforma para a promoção da língua portuguesa.
Gostava de saber se é errado ou incoerente dizer «ilustre desconhecido».
Porque se diz «Museu de Marinha» e não «Museu da Marinha», entendendo-se o da como a contração da preposição de e o artigo que define o nome marinha, a?
Como tradutora, deparo-me muitas vezes com a estrutura "nome singular+nome plural" no inglês, como ad formats e bid adjustments.
Nesta pergunta relacionada, vocês mencionam "nomes contáveis e não contáveis". No entanto, não é explicado se a utilização de singular em vez de plural no segundo nome é efetivamente um erro gramatical na tradução.Ou seja:
1) "formatos de anúnciO" está incorreto em termos gramaticais? É obrigatório ser "formatos de anúnciOS", uma vez que "anúncios" é um nome contável neste contexto?
2) O mesmo se aplica a "ajustes de lance". "de lancE" ou "de lancES"? É obrigatório usar plural se o nome for contável? A utilização do singular é incorreta gramaticalmente?
A resposta dada na outra pergunta indica que os exemplos «máquina» e «refrigerante» "podem flexionar no plural", o que me pode levar a crer que não há uma obrigatoriedade em usar a estrutura "nome plural+preposição+nome plural" quando os dois nomes são contáveis.
Obrigada por esclarecerem esta questão.
A dúvida que se prende é com utilização da palavra gente, que por vezes pode revelar-se um pouco "traiçoeira". Na frase em consideração tenho alguma dificuldade em conseguir perceber se a mesma está ou não correcta[*]. Podem ajudar-me, por favor?
«(...) Gente mascarada em torno de uma fogueira de labaredas altas unia as vozes e num só cântico dançava, bebia, expurgava as suas almas como se estivesse possuída.»
Obrigado.
[*N.E. – Manteve-se a forma correcta, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, no quadro do qual se escreve agora correta.]
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações