Existe realmente uma diferença entre os verbos pensar e achar? Em alguns sites tentam separá-los, principalmente para ensino de português como língua estrangeira, mas como nativo a única diferença que vejo é que pensar é usado para situações como provas, redações e maior formalidade e achar para situações corriqueiras, não impedindo que pensar entre no lugar de achar.
Obrigado.
Gostaria de saber se a palavra cabo da vassoura (por exemplo) é homónima da palavra Cabo (de Cabo Verde ou cabo das Tormentas).
Obrigado.
Muitas pessoas utilizam as palavras deprimente, depressivo e deprimido de diversas formas, confundindo o significado das mesmas, talvez porque a definição que encontram nos diversos dicionários também não estejam suficientemente claras. Sabemos que uma pessoa deprimente é «aquela que deprime». Também posso dizer que uma pessoa que deprime é "depressiva"? Segundo o [dicionário] Priberam, uma pessoa "depressiva" é aquela «que deprime», mas também é aquela «que sofre de depressão». Mas uma pessoa que sofre de depressão não seria "deprimida"? Confesso que confundo bastante o significado dessas palavras. Poderiam ajudar-me a esclarecê-las?
Obrigado.
Pergunta semelhante foi já respondida em 2003, por Marta Pereira, mas não tendo (eu) ficado convencido... decidi insistir. Espero que não levem a mal até porque, seguramente, nem todos os especialistas (não é o meu caso) estarão, sempre, de acordo sobre tudo.
Aqui vai: quando alguém pretende rogar perdão, solicitar indulgência, mostrar arrependimento ou suscitar absolvição por motivo de uma falha por si cometida, por algo que lhe pesa na consciência ... deve, forçosamente, «pedir desculpas»... ou pode, tão-somente, «apresentar desculpas»? «Apresento o meu mais profundo pedido de desculpas pelo acto que cometi», ou «apresento as minhas mais profundas desculpas pelo acto que cometi»?
Eu diria que só a primeira é que estará correcta... pois entendo, de forma empírica, que somente o sujeito ofendido é que pode, se assim entender, apresentar/outorgar as suas desculpas ao sujeito ofensor. Desculpá-lo, portanto. Perdoar. O sujeito ofensor deve solicitar/pedir que lhe concedam/outorguem/apresentem as respectivas desculpas ... mas deve, antes disso, pedir/rogar/requerer as mesmas. Porque se for o ente ofensor a «apresentar desculpas», diria até que se invertem os papéis, pois fica a clara impressão de que o ofendido é que está a precisar, ou à espera, de que alguém lhe transmita/dê/apresente/conceda as respectivas desculpas (por algo que, manifestamente, não cometeu). Uma completa inversão da realidade, no meu entender. Mas isto sou eu, um leigo na matéria, a pensar.
Qual é, por favor, o vosso entendimento?
Obrigado.
Em documentos relacionados com ecologia fluvial é frequente encontrar-se alternância entre o termo ripário e ripícola para referir organismos que se encontram associados à zona adjacente a linhas de água. Por exemplo: «galeria ripária» e «galeria ripícola». Algum dos termos está errado, ou é menos correto neste contexto?
Assim como temos herbal, herbáceo, herbolário, herbi-, herbicida, é correcto utilizar "herba" em vez de erva?
Nas traduções de inglês para português, começa a aparecer o verbo empatizar e o adjetivo empático. Será aceitável?
Eu acho que se diz «opinião avalizada», com aval. Porém, vejo escrito e ouço dizer «opinião abalizada». Gostaria de saber qual é a forma correcta.
Obrigada!
Vejo nos manuais que a forma correta é: «em frente de».
Eu moro em frente dos correios.
Eu sento-me em frente da minha mãe.
No entanto, eu oiço diariamente «em frente a»:
Eu moro em frente aos correios.
Eu sento-me em frente à minha mãe.
É aceitável dizer «em frente a», ou devo evitar o usar a locução «em frente de»?
Para mim, estaria claro que o significado de temporão seria o oposto de serôdio e até está já contemplado numa resposta que o confirma com o sentido que lhes atribuo. Poderiam assim ambos ser considerados como hipónimos do hiperónimo extemporâneo?
No entanto, ao consultar a primeira palavra numa edição do dicionário Houaiss de 2003, da Temas e Debates, que me foi oferecida há alguns anos, encontro serôdio simultaneamente como sinónimo/variante e como antónimo («... SIN/VAR como adj. atrasado, serôdio, ...ANT. como adj. adiantado, antecipado, precoce, prematuro, serôdio...») . Pareceria uma troca entre as duas entradas não fosse o elemento comum. Segundo erro?
Isto trouxe-me à memória uma referência, numa tertúlia televisiva que julgo ter sido ainda anterior à referida oferta, em que alguém da área de letras (uma senhora, que não nomeio porque não estou certo de quem seria), dizia recusar-se a recorrer à edição portuguesa, preferindo a original brasileira, por aquela estar de algum modo adulterada. Poderá ser o caso?
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