«Faça o tempo que fizer, vou dar um pequeno passeio todos os dias.»
Nesta oração concessiva, o elemento de ligação é «o tempo que» ou «que»? Porque é que usa «que» aqui e o que significa a oração concessiva?
Na frase «Álvaro, morador na Rua das Acácias, foi assaltado ao sair de casa», o termo “morador” está funcionando como adjetivo ou substantivo?
Em sendo substantivo, seria concreto ou abstrato?
Pergunto ainda: morador é adjetivo ou substantivo derivado do verbo morar? A expressão «na Rua das Acácias» é complemento nominal ou adjunto adnominal?
Obrigado.
A questão foi levantada no ano 2000, por outro consulente, mas ciente das variações da língua ao longo do tempo, pergunto, novamente, se: haverá alguma diferença de sentido entre ex-ministro e «antigo ministro»?
Ao responder à consulta, argumentava-se que a tendência actual é de empregar o elemento ex- seguido do substantivo, de preferência ao uso do adjectivo antigo. Contudo, faltará dilucidar se esta tendência tem respaldo de alguma justificação semântica mais substantiva. E, se, entretanto, a tendência se terá invertido.
O consulente segue a norma ortográfica de 1945.
Em «o guloso do rato», qual a classe de palavras a que pertence guloso?
Trata-se de um adjetivo qualificativo, uma vez que caracteriza o rato («o rato guloso»), ou de um nome, uma vez que é precedido pelo determinante o?
"Esgravatar" ou "esgaravatar"? Existem as duas opções como válidas?
Obrigada.
Eu gostaria de saber o que significa esse ò com acento grave, que encontrei no dicionário Priberam:
Co-ra-gem (ò) significa que o som da letra é aberto, é isso?
Obrigado!
Desde sempre que vejo registado – livros, revistas e outros – a tristemente célebre Schutzstaffel, ou as suas variantes, de funções bélicas e administrativas, Allgemeine, Waffen, Totenkopfverbände, etc.,do Estado nazista (III Reich), indicadas por «(as) SS», de acordo com o duplo símbolo rúnico (?) de esses estilizados.
Mas será correto escrever e dizer «(as) SS» (plural)? Só porque se abrevia com dois esses?
Sendo uma força militar/ grupo paramilitar, tal como foi no nosso país a Legião Portuguesa, não será, porventura, mais correto escrever-se e dizer-se «(a) SS», como organização militar, que embora coletivo, por natureza, é uma unidade como organização?
Obrigado.
Conquanto não pertença ao paradigma verbal normativo, o particípio presente segue em uso regular na fala e escrita, em neologismos espontâneos, geralmente com final -ante, inclusive com função verbal.
No entanto, para verbos cuja vogal temática é o i, concorrem as possibilidades -iente e -inte. Portanto, qual alternativa seria a mais adequada?:
«Todos os "saintes" devem deixar o crachá à mesa.»
«Todos os "saientes" devem deixar o crachá à mesa.»
«Todos os "salientes" (forma latina) devem deixar o crachá à mesa.»
Quais as regras aplicáveis a essa classe de adjetivos de base verbal da língua portuguesa?
Tenho encontrado o termo "membrezia" e "membresia" em sites portugueses para definir a pertença a um grupo/ clube.
Qual dos termos é mais aceitável, se é que algum? Li a entrada acerca de "membresia" mas não fazia menção a esta outra grafia...
Obrigada.
Na comunidade das ciências naturais, ciências humanas, ciências sociais e noutras áreas do conhecimento humano subsiste a dúvida (e a discussão) sobre se se deve adotar "Antropoceno" ou "Antropocénico" como o vocábulo adequado para designar a nova época geológica e cultural em que teremos entrado em meados do século XX.
O conceito de Antropoceno/Antropocénico é transversal a todas as áreas do conhecimento humano e traduz um tempo a partir do qual a humanidade se tornou uma força telúrica capaz de colocar em causa a sua própria existência, bem como a vida tal como a conhecemos, ao ponto de poder causar a sexta extinção em massa do planeta. Sendo um conceito não apenas geológico, mas também cultural, gostaria de saber a opinião dos linguistas do Ciberdúvidas sobre como devemos apelidar este novo tempo: Antropoceno ou Antropocénico?
Agradeço antecipadamente a vossa resposta e aproveito para felicitar o vosso trabalho, altamente meritório para a língua portuguesa.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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