As palavras liberar e libertar podem ser utilizadas como sinónimas? Se sim, estaria correcto utilizar ambas no Brasil e em Portugal (ou outro país de língua portuguesa)?
Há uns dias vi a palavra "entregáveis". Percebe-se que foi traduzida à letra do inglês "deliverable". É aceitável? Qual a melhor opção, neste caso?
Gostaria de saber por que a palavra alil não tem plural.
Mas, se tiver, qual seria? Alis?
O mesmo ocorre para acetil, metil, etc.
Obrigado.
Um amigo corrigiu-me quando lhe disse que ia dar uma segunda mão de tinta às cadeiras. Segundo ele, deveria ter dito «segunda demão». Poderiam, por favor, tirar-me esta dúvida? «Mão» ou «demão», neste caso específico?
Obrigada.
No hospital em que trabalho é comum escrever-se «fasceíte» para designar a inflamação de uma fáscia. Mas não deveria a palavra formada ser originada da junção do étimo "fasci" com o sufixo "ite": ou seja, "fasciíte"?
Grato pela atenção que sempre dispensaram às minhas dúvidas!
Gostaria de saber como se deve escrever, seguindo a nova ortografia – com hífen: «O melhor hotel-fazenda de São Paulo», «os melhores hotéis-fazenda», ou sem hífen: «hotel fazenda», «hotéis fazenda»?
Muito obrigada.
Gostaria de saber a origem da palavra pedivela, aquela parte da bicicleta onde ficam presos os pedais. Ela nada mais é que uma "manivela" acionada pelos pés. Imagino, então, que pedi (assim como mani) tem origem latina referente a pé (mão, no caso da manivela). No português, são duas palavras femininas. Estando tudo certo até aqui, falta apenas entender a origem e significado de vela. Seria algo do tipo "mecanismo"? Ou algum outro significado menos genérico, mais específico para o caso de "acionamento/propulsão por rotação"? Ou um meio-termo? Ou uma abstração mais distante...
Agradeço a atenção.
Desde já vos felicito pelo excepcional serviço que prestam à língua portuguesa.
Tenho uma dúvida em relação a uma expressão coloquial de registo popular usada na zona onde moro, mas cuja grafia e origem me são desconhecidas. Nunca a vi escrita em lado nenhum e há tendência popular para deturpar certas expressões de uso oral. Assim, diz-se de pessoa oriunda de sítio remoto e subdesenvolvido que vem ou é «d´anhenha» (desconfio desta grafia).
Espero que me consigam elucidar e desde já vos agradeço pela atenção.
Prezada equipe do Ciberdúvidas, agradeço-lhe pelas respostas sempre esclarecedoras e por verdadeiramente manter um intercâmbio entre as diferentes variantes da nossa língua portuguesa. Agradeço especialmente ao senhor Pedro Mateus, por sua gentileza em me ter respondido uma questão anterior, ajudou-me muito.
Recebi uma resposta da Academia Brasileira de Letras em que ela fez referência à obra de Duarte Nunes de Leão, Orthografia da Lingoa Portvguesa, de 1576. Quando procurei a referida obra e fui consultá-la, deparei-me com um termo cujo significado não conhecia. Ele está na secção «Tractado dos pontos das clausulas, & de outros que se põem nas palauras, ou oração”. Eis o trecho:
«O VII. he o hyphen, q quer dizer vnião, ou ajuntamẽto. O qual se vsa de duas maneiras: a primeira, quãdo se ajũtão em hũ corpo duas dições differẽtes, ficado feitas hũa soo, como passa-tẽpo, guarda-porta, val-verde, Mont’-agraço & aquellas palauras Latinas, venum-dare, pessum-dare, ab-interstato, & outras muitas. A outra maneira de q a vsamos He, quãdo per caso,ou per erro, se acerta de screuer hũa palaura cõ as syllabas muito separadas hũas das outras, para denotarmos, q se hão de ajũtar em hum corpo, para formar hũa dição, & tirar a duuida em que staria o lector, como aqui: Confira-dona vossa palaura. De maneira que He final de vnião & ajuntamento, & como hũa solda, & serruminação de syllabas.» [Pelo licenciado Duarte Nunez Leão, em ORTHOGRAPHIA DA LINGOA PORTVGVESA; Lisboa, 1570, pp. 77-78.]
Este termo é justamente serruminação, já no final da citação. Gostaria de saber seu significado.
Gostaria também de saber a quantidade de fonemas que tem o vocábulo menina.
Qual a diferença entre oferta e oblação, usada na Igreja?
Grato.
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