Não existe regulamentação, o que há são recomendações dispersas por gramáticas e prontuários contra o uso excessivo de estrangeirismos. Deste modo, é possível fazer o que é pretendido: usar o estrangeirismo e fazer uma chamada para uma nota de rodapé onde se apresenta o termo português correspondente.
No fundo, tudo dependerá da finalidade do texto: apesar de ser necessário evitar palavras estrangeiras, um tradutor ou um editor pode confrontar-se com textos de uma publicação, cuja linha editorial é justamente marcada pela ocorrência de estrangeirismos, com o argumento (discutível para certos estudiosos da língua) de que tal situação é sinal de modernidade; noutros contextos, o tradutor ou o editor pode intervir, suprimindo os estrangeirismos totalmente ou em grande parte, de modo a conferir à linguagem qualidades mais vernáculas.