Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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João Lucas Técnico Brasil 814

Como se pronuncia obreia (a massa da hóstia) em Portugal e no Brasil?

Procurei em vários dicionários, mas nenhum trazia se era como "obréia" ou "obrêia".

Jacopo Del Deo Médico Bologna, Itália 29K

Há uma questão que eu queria esclarecer. Ao conversar com um falante nativo de português europeu, aprendi que existe uma diferença entre a pronúncia do verbo podemos no presente, com e fechado, e pudemos no passado, com e aberto.

Imagino que isso se aplique também aos outros verbos da segunda conjugação.

Tentei aprofundar o assunto na Internet, mas não encontrei nada. Podiam direcionar-me para algum recurso sobre esse tópico?

Obrigado.

Pedro Machado Desempregado Braga, Portugal 1K

Como é que se pronuncia drone?

Filipe Pereira Alves Desempregado Ermesinde, Portugal 1K

Em vista das regras da crase e da sinalefa, acerca das quais tenho lido alguns artigos no Ciberdúvidas, sem no entanto ter percebido quais os limites para a aplicação das mesmas, gostaria de saber como se divide as sílabas métricas do seguinte hipotético verso:

Ou a aia ia ou ia eu aí.

Muito obrigado.

Pedro Machado Desempregado Braga, Portugal 1K

Sou minhoto. Acontece que, normalmente, no registo oral, pronuncio não como "num".

Por vezes, dou comigo a dizer: "Num sei", "Num vi", "Num me disseram nada", entre outros casos.

Gostaria de saber mais sobre esta diferença entre as duas maneiras de dizer. No entanto, não encontrei "num" no dicionário nem nenhum artigo na Internet que tocasse, precisamente, o que vos descrevo.

Está registada? É aceitável ou "mau português"? Foi já abordada por algum entendido na matéria? Há outras variações noutras zonas do país?

Aguardo, se possível, uma resposta complexa e pormenorizada que satisfaça esta curiosidade.

Obrigado.

João Pedro Estudante Portugal 1K

Tal como em ministro ("menistro"), vizinho ("vezinho"), feminino ("femenino"), etc., existe fenómeno de dissimilação em litígio ("letígio")?

Guilherme Marforio Estudante São Paulo, Brasil 2K

O substantivo “visavó” pode ser considerado uma variante de bisavó ou é uma forma errônea?

Embora seu uso não seja muito comum, eu o ouço razoavelmente.

Jaroslav Dobias Professor Bratislava, Eslováquia 1K

Entendo que a forma tens termina com s e o pronome a tem de ser subsituido por la.

Mas não compreendo por que a forma "teNs" muda para "teM".

Há alguma regra que explique porque termina em m neste caso e não em n de tens?

Obrigado.

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 12K

"Benjamin" ou "Benjamim"? Dir-se-ia que com m, mas em contexto bíblico aparece mais com n, seguindo a fixação grega dos LXX.

Como escrever?

Obrigado.

Jorge Santos Técnico superior Lisboa, Portugal 2K

No fim do período de transição comecei a usar o Acordo Ortográfico de 1990 e, até hoje, que me lembre, no que se refere a consoantes mudas, só tive uma forte discordância com o estabelecido no Acordo: foi a palavra ceptro, em que eu sempre pronunciei o pê e sempre ouvi pronunciar o pê.

É claro também que a palavra ceptro é uma palavra sobretudo escrita e muito pouco dita. Ou seja, encontra-se em livros, jornais e revistas, mas usa-se pouco na oralidade. Lembro-me de que a aprendi com o Tintin em O Ceptro de Ottokar.

Em 20 de dezembro, a propósito da conquista do Mundial pela Argentina, ouvi na CNN a palavra ceptro com o pê bem pronunciado em: «Messi pegou no ceptro», para significar «a taça», ou algo assim.

Creio que, de acordo com as transcrições fonéticas constantes nalguns dicionários, o pê não é pronunciado mas, francamente, e de forma impressiva, acho que é. Já fiz o teste com vários amigos e a opinião largamente generalizada é a de pronúncia do pê. Num universo de umas 12 pessoas, a percentagem deve andar nos 80% a pronunciarem o pê contra 20% a não o pronunciarem.

É possível também que, justamente por ser uma palavra mais escrita que dita, possa ter havido alguma corruptela oral da prolação.

Podem esclarecer?

Obrigado.