Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Morfologia Flexional
Maria Amália Santos Secretária Maputo, Moçambique 276

Queria saber qual é a forma correcta de dizer/escrever;

1) a cerimónia terá lugar no Paço do Concelho

2) ... no Paços do Concelho

3) ... nos Paços do Concelho

Obrigada.

Vladimir Galakhtin Estudante universitário Moscovo, Rússia 689

Gostava de saber qual é a forma correta na conjugação de querer (quis) + o/a/as/os.

É frequentemente advertido que, no Português europeu, o verbo querer quando combinado com pronomes oblíquos na segunda e terceira pessoa pode adquirir as formas quere-o/requere-a. Fiquei, então, na dúvida se algo parecido acontece ou não nas suas respetivas formas do pretérito quis. Está correto «ele qui-lo» em Portugal?

Muito obrigado desde já por qualquer esclarecimento desta pequena dúvida!

Rafael Tiba Estudante Brasil 467

Gostaria de saber se, em bom estilo literário de língua portuguesa, são aceitáveis construções como as que seguem (refiro-me às orações [que finalizam as frases], com o gerúndio, tão comuns no inglês):

«O matuto ficou ainda um instante perto da vítima, qual fantasma, os olhos cintilando no escuro.»

«Tito ia à frente, seguido dos companheiros, os punhais cintilando na escuridão.»

Se possível, poderiam dar-me exemplos tirados dos melhores autores?

Agradecido desde já.

Jacopo Del Deo Médico Bologna, Itália 2K

Há uma questão que eu queria esclarecer. Ao conversar com um falante nativo de português europeu, aprendi que existe uma diferença entre a pronúncia do verbo podemos no presente, com e fechado, e pudemos no passado, com e aberto.

Imagino que isso se aplique também aos outros verbos da segunda conjugação.

Tentei aprofundar o assunto na Internet, mas não encontrei nada. Podiam direcionar-me para algum recurso sobre esse tópico?

Obrigado.

Guilherme Ró Jurista Algarve, Portugal 491

Entre adstringido e adstrito só a primeira pode ser particípio passado do verbo adstringir?

Marc Ryon Veterinário Penela, Portugal 479

Escrevi a frase:

«Não se esqueçam de guardar a fatura.»

Neste texto, supomos que todos têm apenas uma fatura.

O português não é minha língua materna e agora apareceram dúvidas.

Uns disseram que está errado e que faturas deve estar sempre no plural neste contexto. Outros disseram que fatura no singular está correto.

Se faz favor, qual é a vossa opinião?.

João Nogueira da Costa Professor Almada, Portugal 871

O Ciberdúvidas e outros sítios esclarecem perfeitamente que «no presente do indicativo, bulir muda o u do radical em o na 2.ª e 3.ª pessoa do singular e na 3.ª do plural» – ver aqui, aquiaqui e aqui.

A minha questão é se terá havido uma gralha do Ciberdúvidas ao conjugar o verbo bulir como «eu bulo, tu bules, ele bule...» aqui [resposta "Ainda compelir, gerir, computar, bulir e cerzir"].: 

https://ciberduvidas.iscte-iul.pt

E também não  terá havido uma gralha do Dicionário da Academia das Ciências no seguinte exemplo: «A primavera bule com ele, está muito impaciente»?

Maria Tavares Reformada Lisboa, Portugal 507

É correto dizer «muito menos bem organizado»?

Muito obrigada.

Jônatas Bica Tradutor Porto Alegre, Brasil 489

Gostaria de saber se é obrigatório hífen na grafia das palavras '"ataque surpresa", "ataque relâmpago", "som ambiente" e "música ambiente", bem como qual é a regra gramatical que rege esse caso.

Desde já, agradeço.

Maria Raquel Carvalho Professora Belo Horizonte, Brasil 618

Qual é a pronúncia correta das palavras encontradas em preces católicas: rogos, gozos, dileto.

Eu digo que é: "rógos", "gózos" e "diléto", mas as pessoas sempre falam "rôgos", "gôzos" e "dilêto".

Será que estou errada?

Muito obrigada.