Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Morfologia Flexional
Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo) , Brasil 165

Quais as origens dos sufixos -ão (presente em calorão) e -asca (presente em nevasca)?

Por favor, muitíssimo obrigado e um grande abraço!

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 173

Priberam diz-nos que bacanal só pode ser do género feminino.

Infopédia diz-nos que é de dois géneros mas que, no sentido de «festa licenciosa», só pode ser masculino.

Para baralhar ainda mais, o Dicionário da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa diz que o termo é de dois géneros mas que, no sentido de «festa religiosa», só pode ser feminino.

Em que ficamos? E porquê?

Diana Esteves Estudante Braga, Portugal 257

A dúvida que tenho diz respeito ao grau.

É discutível que a formação do grau seja um processo flexional?

A flexão é sistemática e obrigatório, contudo não se nota isto no que diz respeito ao grau. Não sei se estou a complicar um pouco, mas gostaria de esclarecer esta dúvida.

Obrigada

Rui Cuco Professor Vila Viçosa , Portugal 387

"Míni" é como habitualmente nos referimos [em Portugal] a uma cerveja pequena, de 15ml a 25ml. Como devemos formar o plural no exemplo abaixo?

«Dê-me duas míni, por favor!»

Ou «Dê-me duas mínis, por favor!»

Obrigado

Maria Amália Santos Secretária Maputo, Moçambique 626

Queria saber qual é a forma correcta de dizer/escrever;

1) a cerimónia terá lugar no Paço do Concelho

2) ... no Paços do Concelho

3) ... nos Paços do Concelho

Obrigada.

Vladimir Galakhtin Estudante universitário Moscovo, Rússia 1K

Gostava de saber qual é a forma correta na conjugação de querer (quis) + o/a/as/os.

É frequentemente advertido que, no Português europeu, o verbo querer quando combinado com pronomes oblíquos na segunda e terceira pessoa pode adquirir as formas quere-o/requere-a. Fiquei, então, na dúvida se algo parecido acontece ou não nas suas respetivas formas do pretérito quis. Está correto «ele qui-lo» em Portugal?

Muito obrigado desde já por qualquer esclarecimento desta pequena dúvida!

Rafael Tiba Estudante Brasil 799

Gostaria de saber se, em bom estilo literário de língua portuguesa, são aceitáveis construções como as que seguem (refiro-me às orações [que finalizam as frases], com o gerúndio, tão comuns no inglês):

«O matuto ficou ainda um instante perto da vítima, qual fantasma, os olhos cintilando no escuro.»

«Tito ia à frente, seguido dos companheiros, os punhais cintilando na escuridão.»

Se possível, poderiam dar-me exemplos tirados dos melhores autores?

Agradecido desde já.

Jacopo Del Deo Médico Bologna, Itália 23K

Há uma questão que eu queria esclarecer. Ao conversar com um falante nativo de português europeu, aprendi que existe uma diferença entre a pronúncia do verbo podemos no presente, com e fechado, e pudemos no passado, com e aberto.

Imagino que isso se aplique também aos outros verbos da segunda conjugação.

Tentei aprofundar o assunto na Internet, mas não encontrei nada. Podiam direcionar-me para algum recurso sobre esse tópico?

Obrigado.

Guilherme Ró Jurista Algarve, Portugal 746

Entre adstringido e adstrito só a primeira pode ser particípio passado do verbo adstringir?

Marc Ryon Veterinário Penela, Portugal 1K

Escrevi a frase:

«Não se esqueçam de guardar a fatura.»

Neste texto, supomos que todos têm apenas uma fatura.

O português não é minha língua materna e agora apareceram dúvidas.

Uns disseram que está errado e que faturas deve estar sempre no plural neste contexto. Outros disseram que fatura no singular está correto.

Se faz favor, qual é a vossa opinião?.