DÚVIDAS

A regência da palavra implicação
Sei que o verbo implicar, no sentido de «resultar em», é transitivo direto. Eu estava conversando com a minha namorada sobre isso, e surgiu uma dúvida: normalmente a regência de um substantivo acompanha a do verbo do qual derivou. Isso também serve para o conjunto verbo implicar/substantivo implicação? Gostaria de um exemplo que ilustrasse melhor a resposta (se possível). Obrigado.
O hífen em «função-objectivo» e «não-limitada»
É habitual, em optimização matemática, falar de "função objectivo". A título de exemplo, incluo dois excertos de documentos disponíveis na Internet: 1. «(...) Por "melhor" entende-se o maior ou menor valor da função objectivo (...)»2. «(...) A região de admissibilidade é não limitada e o valor da função objectivo Z cresce (...)» Questão: neste contexto deve usar-se "função objectivo" (como nos excertos acima) ou "função-objectivo" (com hífen)? Já agora, no exemplo 2, suponho que também deveria ser "não-limitada" em vez de "não limitada". Estou certa? Muito obrigada.
O gentílico de Gaula (Madeira, Portugal)
Fui confrontado, profissionalmente, com a necessidade de classificar os habitantes de uma aldeia na ilha da Madeira, de nome Gaula. Procurei esclarecer a sua designação, recorrendo a enciclopédias, dicionários e prontuários. Sem sucesso. Estive tentado a arriscar o nome "gaulanenses", "gauleanos" ou "gauleenses". Finalmente, encontrei várias referências escritas pelos próprios habitantes de Gaula, que se auto-intitulam "gauleses". Faz sentido esta designação? Obrigado.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa