Arremate e remate
Trabalho numa empresa de construção em que usamos regularmente a palavra «remate» quando falamos do acabamento de paredes e pavimentos. No entanto, com a entrada de um novo elemento na nossa equipa surgiu uma pequena discussão relativamente ao emprego desta palavra uma vez que ele usa a palavra «arremate» que alguns de nós entendem ser errada nesta circunstância. Qual a palavra correcta a empregar?
Raiz, radical, tema e vogal temática
Será que me poderia dar, exemplificando, a distinção entre os conceitos acima referidos? Grata pelas vossa atenção
A palavra urocultura
Já vi quem escrevesse “urinocultura” como querendo significar “urocultura”. Queria saber se a palavra “urinocultura” de facto existe e se assim for, se é apenas sinónimo de “urocultura”, ou se terá outro significado. Obrigado.
Mais uma vez o «por trás de»/detrás
Sei que já responderam a várias dúvidas relacionadas com esta questão, mas o meu problema é o seguinte: Além da utilização com valor espacial, uma destas expressões é frequentemente utilizada no sentido de referir alguém ou alguma coisa que é «responsável por». Será que se podem usar as duas expressões? Ou a sua utilização com este sentido pertence apenas ao domínio da oralidade? Exemplo: «Sei quem está por trás do assalto.» ou «Sei quem está por detrás do assalto.»
Precisar e o modo imperativo
Gostaria de saber se na frase «precisa de emagrecer», o verbo «precisar» pode ser considerado imperativo. Muito obrigada.
Malquisto
Gostava de saber se «malquisto» pode de alguma forma ser particípio passado do verbo «malquerer». Esta situação surgiu numa aula de Português em que foi colocada a questão: «Malquisto é: a) Particípio do verbo malquerer b) Pretérito imperfeito do conjuntivo do verbo malquerer c) um verbo que significa mal do quisto!»
Foi avançada a alínea a) como sendo correcta, mas não entendo porquê. Assim, agradecia que me podessem esclarecer esta dúvida.
«Hão-se de»
A expressão «Hão-se de ler nesta História...» consta do I capítulo da História do Futuro, do Padre António Vieira. Parecendo-me estranha, porque não me lembro de a ter jamais ouvido ou lido, ela parece-me todavia tão lógica como «tem-se de...», aliás mais lógica do que o hífen em «hão-de» para o qual não vejo nenhuma função e, ao que já li no vosso esplêndido "site", está já condenado à extinção. A minha questão é a seguinte: é ainda correcto aplicar aquela expressão de Padre António Vieira ou trata-se de termo eventualmente utilizado no século XVII e que já se não deve utilizar hoje?
Sobre o prefixo ex-
Foi-me dito que o prefixo «ex-» tem uma conotação pejorativa, pelo que devemos utilizar, por exemplo «antigo namorado» em detrimento de «ex-namorado». É correcto?
Análise gramatical de uma frase de «A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho» (Mário de Carvalho)
Como se faz a classificação morfológica de “quanto”, “Clio”, “foi”, “por” , “quatrocentos”, “o”, “não”, “castigo”, “novas”? E a análise sintáctica da frase: «Clio, musa da História, adormeceu enfadada»?
Ele e ela como pronomes pessoais do caso oblíquo?
Recebi de outro professor de Língua Portuguesa a informação de que os pronomes "ele" e "ela" quando não exercem a função de sujeito são classificados como "pronomes pessoais do caso oblíquo", ambos. O que sei é que os pronomes “eu”, “tu”, “ele”, “nós”, “vós” e “eles” são classificados como pronomes pessoais do caso reto e que exercem a função de sujeito. Já os pronomes do caso oblíquo, como “me”, “mim”, “se”, “o”, etc, exercem a função de objeto. No presente caso, o que eu diria, à primeira vista, é que os pronomes “ele” e “ela”, quando em função de complementos, estariam FAZENDO FUNÇÃO DE OBJETO, mas não posso afirmar inequivocamente que isso os qualificaria como pronomes pessoais do caso oblíquo. Gostaria, portanto, de obter ajuda da competente equipe do Ciberdúvidas, que tem se mostrado, cada vez mais, o melhor “site” de consulta para dirimir dúvidas acerca da língua portuguesa.
