Gostaria de saber se na frase «precisa de emagrecer», o verbo «precisar» pode ser considerado imperativo.
Muito obrigada.
Gostava de saber se «malquisto» pode de alguma forma ser particípio passado do verbo «malquerer». Esta situação surgiu numa aula de Português em que foi colocada a questão:
«Malquisto é:
a) Particípio do verbo malquerer
b) Pretérito imperfeito do conjuntivo do verbo malquerer
c) um verbo que significa mal do quisto!»
Foi avançada a alínea a) como sendo correcta, mas não entendo porquê.
Assim, agradecia que me podessem esclarecer esta dúvida.
A expressão «Hão-se de ler nesta História...» consta do I capítulo da História do Futuro, do Padre António Vieira.
Parecendo-me estranha, porque não me lembro de a ter jamais ouvido ou lido, ela parece-me todavia tão lógica como «tem-se de...», aliás mais lógica do que o hífen em «hão-de» para o qual não vejo nenhuma função e, ao que já li no vosso esplêndido "site", está já condenado à extinção.
A minha questão é a seguinte: é ainda correcto aplicar aquela expressão de Padre António Vieira ou trata-se de termo eventualmente utilizado no século XVII e que já se não deve utilizar hoje?
Foi-me dito que o prefixo «ex-» tem uma conotação pejorativa, pelo que devemos utilizar, por exemplo «antigo namorado» em detrimento de «ex-namorado». É correcto?
Como se faz a classificação morfológica de “quanto”, “Clio”, “foi”, “por” , “quatrocentos”, “o”, “não”, “castigo”, “novas”?
E a análise sintáctica da frase: «Clio, musa da História, adormeceu enfadada»?
Recebi de outro professor de Língua Portuguesa a informação de que os pronomes "ele" e "ela" quando não exercem a função de sujeito são classificados como "pronomes pessoais do caso oblíquo", ambos.
O que sei é que os pronomes “eu”, “tu”, “ele”, “nós”, “vós” e “eles” são classificados como pronomes pessoais do caso reto e que exercem a função de sujeito.
Já os pronomes do caso oblíquo, como “me”, “mim”, “se”, “o”, etc, exercem a função de objeto.
No presente caso, o que eu diria, à primeira vista, é que os pronomes “ele” e “ela”, quando em função de complementos, estariam FAZENDO FUNÇÃO DE OBJETO, mas não posso afirmar inequivocamente que isso os qualificaria como pronomes pessoais do caso oblíquo.
Gostaria, portanto, de obter ajuda da competente equipe do Ciberdúvidas, que tem se mostrado, cada vez mais, o melhor “site” de consulta para dirimir dúvidas acerca da língua portuguesa.
Foi com grande prazer que descobri na Internet o vosso sítio que achei muito útil e muito explicativo. Parabéns, excelentíssimo trabalho e interessantíssimo projecto!
Agora, aproveitando, gostaria de que tirassem, se possível, a minha dúvida sobre o uso correcto das construções “ia + fazendo” e “foi + fazendo”. P. ex.: «Os problemas iam-se acumulando»; «os problemas foram-se acumulando».
Desde já agradecido.
Elucidem-me por favor. A palavra "enogastronomia" existe no nosso vocabulário ou é apenas usada no Brasil. Existe alguma no nosso "português" que a substitua?
Qual a forma correcta: «Há quem diz» ou «há quem diga»? «Houve quem disse»
ou «houve quem dissesse»?
O sufixo «-mente» na palavra «recentemente» tem valor de modo ou tempo?
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