Análise gramatical de uma frase de «A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho» (Mário de Carvalho)
Como se faz a classificação morfológica de “quanto”, “Clio”, “foi”, “por” , “quatrocentos”, “o”, “não”, “castigo”, “novas”? E a análise sintáctica da frase: «Clio, musa da História, adormeceu enfadada»?
Ele e ela como pronomes pessoais do caso oblíquo?
Recebi de outro professor de Língua Portuguesa a informação de que os pronomes "ele" e "ela" quando não exercem a função de sujeito são classificados como "pronomes pessoais do caso oblíquo", ambos. O que sei é que os pronomes “eu”, “tu”, “ele”, “nós”, “vós” e “eles” são classificados como pronomes pessoais do caso reto e que exercem a função de sujeito. Já os pronomes do caso oblíquo, como “me”, “mim”, “se”, “o”, etc, exercem a função de objeto. No presente caso, o que eu diria, à primeira vista, é que os pronomes “ele” e “ela”, quando em função de complementos, estariam FAZENDO FUNÇÃO DE OBJETO, mas não posso afirmar inequivocamente que isso os qualificaria como pronomes pessoais do caso oblíquo. Gostaria, portanto, de obter ajuda da competente equipe do Ciberdúvidas, que tem se mostrado, cada vez mais, o melhor “site” de consulta para dirimir dúvidas acerca da língua portuguesa.
Exemplos de verbos na chamada forma progressiva
Foi com grande prazer que descobri na Internet o vosso sítio que achei muito útil e muito explicativo. Parabéns, excelentíssimo trabalho e interessantíssimo projecto! Agora, aproveitando, gostaria de que tirassem, se possível, a minha dúvida sobre o uso correcto das construções “ia + fazendo” e “foi + fazendo”. P. ex.: «Os problemas iam-se acumulando»; «os problemas foram-se acumulando». Desde já agradecido.
A relação do vinho com a comida
Elucidem-me por favor. A palavra "enogastronomia" existe no nosso vocabulário ou é apenas usada no Brasil. Existe alguma no nosso "português" que a substitua?
O emprego do conjuntivo e do indicativo em orações subordinadas substantivas
Qual a forma correcta: «Há quem diz» ou «há quem diga»? «Houve quem disse» ou «houve quem dissesse»?
O valor semântico de recentemente
O sufixo «-mente» na palavra «recentemente» tem valor de modo ou tempo?
Forçosamente = é forçoso
Gostaria de saber se o advérbio «forçosamente» poderá ser de afirmação ou se o sufixo «-mente» o torna logo advérbio de modo. Obrigada.
Uso obrigatório do infinitivo flexionado
Se bem entendi da leitura da Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, o emprego das formas flexionada e não flexionada do infinitivo é, acima de tudo, uma questão de estilo. Por outras palavras, se não seguirmos a tendência geral, não estaremos a cometer nenhum erro gramatical... Ou estaremos?
A expressão «reservar o direito»
Uma pessoa «reserva o direito de fazer algo» ou «reserva-se no direito de fazer...»?
Embora e ainda que – seguidos do conjuntivo
Depois de «embora» e «ainda que» em Portugal só se usa conjuntivo quando a acção não foi realizada e no Brasil sempre, é verdade? Encontrei essa informação numa gramática... Outra gramática que tenho diz que sempre se tem de usar conjuntivo. Então as frases: «Embora “tinha” escurecido decidi ir ao jardim» e «Ainda que “percebi” que estava sozinha, fugi» – estão correctas ou não? Obrigada pela ajuda!
