Gostaria de saber se o advérbio «forçosamente» poderá ser de afirmação ou se o sufixo «-mente» o torna logo advérbio de modo.
Obrigada.
Se bem entendi da leitura da Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, o emprego das formas flexionada e não flexionada do infinitivo é, acima de tudo, uma questão de estilo. Por outras palavras, se não seguirmos a tendência geral, não estaremos a cometer nenhum erro gramatical... Ou estaremos?
Uma pessoa «reserva o direito de fazer algo» ou «reserva-se no direito de fazer...»?
Depois de «embora» e «ainda que» em Portugal só se usa conjuntivo quando a acção não foi realizada e no Brasil sempre, é verdade? Encontrei essa informação numa gramática... Outra gramática que tenho diz que sempre se tem de usar conjuntivo. Então as frases: «Embora “tinha” escurecido decidi ir ao jardim» e «Ainda que “percebi” que estava sozinha, fugi» – estão correctas ou não?
Obrigada pela ajuda!
Qual a diferença entre «aparte» e «à parte»?
Obrigado.
Gostaria de saber qual a etimologia da palavra «pesadelo» e como é que esta palavra surgiu na língua portuguesa.
Dúvidas recorrentes sobre palavras compostas:
1. diz-se: “intra-parto”? “pré-parto”?
2. existe: “pós-hemorrágico”?
Ouço e leio amiúde a palavra "Antárctica" em referência ao continente austral, aquele que circunda o Pólo Sul – ainda hoje, por exemplo, num programa do canal da TV Cabo Odisseia, intitulado "Cruzeiro à Antárctica" (tradução e locução de Ideias & Letras). Ora, se é certo que em inglês se diz "Antarctica", parece-me preferível não empobrecer o português, designando aquele continente pela palavra "Antárctida " e, simultaneamente, reservando a palavra "antárctico(s)/a(s)" a uma acepção de adjectivo [ou seja, relativo(s)/a(s) à Antárctida], como "clima antárctico", "fauna antárctica", etc.
De modo idêntico, tem-se acentuado o desaparecimento do adjectivo "mediterrânico(s)/a(s)", substituindo-o pela palavra "mediterrâneo(s)/a(s)", que (grafada com inicial maiúscula e no masculino singular) deveria ser reservada ao nome do mar a que aquele adjectivo se referiria.
O espanhol conhece somente a palavra "mediterráneo" (embora grafando-a com inicial maiúscula quando na acepção de substantivo próprio e vertendo-a eventualmente para o feminino e/ou para o plural quando na acepção de adjectivo), mas é, uma vez mais, caso para prezarmos a maior riqueza da língua portuguesa.
Isto independentemente de haver dicionários que admitem o substantivo próprio "Antárctica" e o adjectivo "mediterrâneo" [sem todavia excluírem as alternativas – que me parecem preferíveis – "Antárctida" e "mediterrânico(s)/a(s)"].
O que pode o Ciberdúvidas dizer-me a este respeito?
Olá, professores.
Sou de Vitória/ES e trabalho com assessoria de comunicação na Federação Espírito-santense de Fundações – Fundaes.
Estamos com uma dúvida sinistra aqui em nossa redação. Surgiu um palestrante que colocou no seu texto sobre Organizações não Governamentais a sigla ONG, mesmo com a expressão no plural, sendo que a maioria das pessoas usa para o plural a sigla ONG's.
Qual é o correto?
Organizações não Governamentais – ONG
Organizações não Governamentais – ONG's /ONGs
Vale para o termo OSCIP também.
Por favor, aguardo resposta urgente.
E obrigada pela atenção.
Na frase, «A resolução aprovada apelava aos Estados-Membros a garantir/garantirem que os sistemas de financiamento oferecessem maior sustentabilidade», gostaria de saber qual o tempo verbal correcto a utilizar para o verbo "garantir" e porquê.
Muito obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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