Gostaria de saber se a expressão «cair a cabeça aos pés a», que, segundo as minhas pesquisas, apenas se encontra dicionarizada no dicionário da Porto Editora, pode também expressar a ideia de entusiasmo, isto é, sendo o significado da expressão «ficar estupefacto», gostaria de saber se tal estupefacção pode também transmitir a ideia de estar entusiasmado, empolgado, animado.
Grato pela atenção
Gostaria de perguntar se a palavra geniturinário se escreve como acabo de o fazer, ou genito-urinário.
Pergunto porque julgava que, segundo as regras do hífen na composição, esta palavra se deveria escrever sem hífen (já que me parece que o elemento genito não conserva a sua integridade e, portanto, não sendo "geniturinário" uma palavra composta por justaposição, não deveria escrever-se com hífen).
No entanto, vejo que a Sociedade Portuguesa de Urologia escreve a palavra com hífen.
Agradeço desde já a atenção e a incrível ajuda que sempre representam.
Qual é o correto: «andar em bando» ou «andar aos bandos»?
Usa-se na minha região (Cabeceiras de Basto) o termo "curgidades" para referir as novas culturas da horta (alface, pepino, cebola, pimentos, tomates, ...).
Não encontro a palavra no dicionário, nem uma origem/derivação que justifique de forma clara o seu uso.
Solicito e agradeço, desde já, a sua opinião.
Gostaria de saber um termo vernáculo para office boy? Sei só de contínuo, que já se usou bastante no Brasil mas hoje já não se usa.
Por que via esse estrangeirismo veio para o Brasil? Ele antecede o uso de contínuo?
Gostaria de ver esclarecida uma dúvida sobre o uso de "não-sei-quê".
Foi-me dito que se deve escrever com hífenes, porque é assim que está no dicionário. Consultei o dicionário e, efetivamente, é assim que lá está.
Contudo, está classificado como substantivo, pelo que eu pergunto se, num contexto como o da frase «ele disse que gostaria de estudar turismo, para poder viajar e não(-)sei(-)quê», "não(-)sei(-)quê" é um substantivo?
Muito vos agradeço pelo serviço que prestam à língua portuguesa.
Como se diz o plural de dorminhoco? Abre-se o o, ou não?
Obrigada
Existe em Setúbal um antigo bairro com a denominação de "Tróino". Dado que tenho visto o termo grafado umas vezes como "Tróino" e outras como "Troino" agradeço informação sobre a grafia correcta.
Obrigado.
Em recente entrevista ao diretor da Polícia Judiciária, tropecei com esta palavra da área do cibercrime (formada do anglicismo hacker, pirata informático», em português): "hacktivismo».
Transcrevo a frase: «Ainda recentemente detivemos um jovem, da área do hacktivismo, que atacou inúmeras estruturas do Estado e multinacionais. Temos feito um conjunto de trabalhos em que estão em causa valores importantes da própria democracia, do Estado, que se fazem e não se publicitam, face aos interesses em causa. Por vezes, a prevenção de certos tipos de criminalidade obriga a remetermo-nos ao silêncio, deixando que a Justiça atue nos seus tempos. Nós somos uma polícia pequena, mas que tem de ser uma polícia com excelência. (...)»
A minha dúvida: é aceitável um neologismo destes?
Muito obrigado.
Na sequência da implementação do Acordo Ortográfico, gostaria de saber como devem ser classificados os nomes referentes aos meses e estações do ano em contexto escolar. Uma vez que se escrevem com minúscula, nomes comuns?
Já li explicações que referem que devem continuar a considerar-se nomes próprios. Neste caso, como o explicar a miúdos do 1.°, 2.° e, até, 3.° ciclos?
Pessoalmente, passei a evitar a classificação destes nomes, mas recentemente tive de ajudar o meu filho a resolver um exercício e deparei-me com este problema. Ele frequenta o 3. ° ano e o exercício enviado apresentava a ortografia anterior à implementação do AO, ou seja, estes nomes surgiam com maiúscula, o que me levou a uma explicação acrescida, tendo optado pela classificação de nomes comuns.
Aguardo o vosso precioso parecer.
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