Li em outro site que a tartaruga tem esse nome porque foi diretamente associada ao Tártaro (o inferno dos antigos gregos) porque, devido a seu hábito de se banhar na lama, foi confundida com uma criatura demoníaca.
Há quem negue isso ter a ver, muito embora outros sites, de fato, confirmem que ganhou o nome em referência ao Tártaro (mas não entendem a associação, pois é um animal bem limpinho!). No caso, essa história do banho na lama originar o nome do animal procede ou não? Isso é, vocês podem me dar a confirmação disso (seja ela a favor ou contra no caso...)?
Leiam bem aqui.
Gostaria de saber se é correto dizer «fazer uma festa», ou «festas a alguém», com o significado de «carícia».
Na minha terra natal diz-se muito, por exemplo, «fazer festas» às crianças, com esse significado de as acariciar.
Muito obrigada desde já.
Na expressão «rumo a Canaã» (em referência à Canaã bíblica), ocorre ou não crase?
Para mim, não há, porque «quem vai a Canaã e volta de Canaã – acento para quê?», mas, em diversos textos acadêmicos e jornalísticos confiáveis, vi o contrário, o que abalou minha convicção.
Grato.
Qual seria a melhor tradução para português da palavra inglesa perfunctory?...
Em várias traduções surge como significando «superficial», «descuidado», «apressado» ou até «negligente». Aparentemente estes termos corresponderão ao significado do latim tardio perfunctōrius, no entanto esta palavra não terá tido um correspondente na língua portuguesa (que poderia ser útil).
Aplicar-se-á melhor a expressão «por mera formalidade»? (Oxford Languages) Estará mais dependente do contexto?
Parece-me que no inglês há uma componente interessante e algo distinta, frequentemente aplicada, que corresponde a algo executado meramente como rotina ou pró-forma («performed merely as a routine duty»), porque tem de ser feito, mas associado a uma conotação mais negativa de claro desinteresse, de evidente falta de empenho e até irrelevância efetiva para o executante.
No Brasil, algumas pessoas pronunciam a terceira pessoa plural do pretérito perfeito como se terminasse em "o" em vez de "am".
Por exemplo, ouve-se dizer «Eles não me devolverO(am) o dinheiro».
É coisa do Brasil só? De onde vem isso?
O Novo Dicionário da Língua Portuguesa de Cândido de Figueiredo; Topónimos e Gentílicos de I. Xavier Fernandes; Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e Enciclopédia D.N. – todos eles assinalam dois gentílicos para a referida cidade nortenha: matosinhense e matosinheiro.
Em roda de amigos surgiu a dúvida sobre matosinheiro. Se bem que a mais comummente empregado seja matosinhense, podemos considerar errado matosinheiro ou ambos estão absolutamente correctos?
Agradeço o vosso empenho em prol da língua portuguesa.
A resposta segue o Acordo Ortográfico de 1945.
Segundo o Acordo Ortográfico de 1990, deve grafar-se "panótico" ou "pan-ótico"?
Obrigado.
Estava eu assistindo ao filme O Pai Tirano, de 1941 [com realização de António Lopes Ribeiro], e ouvi um personagem dizer ao outro «Cê tá maluco»*.
Pensei que era só o Brasil que usava a redução.
Portugal também a usa, mas em que escala?
*Em 1:36:42 do filme.
Se a preposição dissílaba para é átona, teria ela sílaba tônica?
Foi a pergunta de um aluno. Pareceu tão óbvia que fiquei com a pulga atrás da orelha. De repente há alguma informação que me escapa, por isso venho pedir ajuda.
Muito obrigado!
Gostaria de saber qual o real significado da expressão brasileira «rodar a baiana».
«Eu rodo a baiana, mas você só sai dessa sala quando terminar as atividades.»
Obrigado!
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