Trabalho com quantificação de recursos humanos e uso como unidade de utilização a expressão homem hora.
A minha dúvida seria sobre o plural: estaria correta a afirmação de «10 homens hora», ou «10 homens horas»?
Vi na frente de uma casa uma tabuleta com os dizeres: «Conserta-se roupas.» A concordância verbal não se fez, pois o certo é «Consertam-se roupas». Algo, porém, diz-me que o verbo que se empregou não está correto. Acaso podem consertar-se roupas? Não houve um erro de semântica? Consertam-se muitas coisas, sem dúvida. Não há, entretanto, um verbo que se possa usar com mais propriedade nesse caso?
Muito grato!
Gostaria de conhecer a origem da palavra camisa.
Será que, de facto, tem alguma relação com o árabe "Kameez"?
Transcrevo do livro A Infanta Capelista, de Camilo Castelo Branco, 1.ª Edição Ulmeiro: Novembro de 1998 – ISBN: 972-706-288-1, o seguinte (pág. 42):
«Isto dizia o democrata, enquanto o outro do cérebro rabido e fulminativo, esmurraçando o mármore, nos certificava que...»
Qual o significado de "rabido"?
Obrigado pela vossa atenção.
Quando na mesma página de um livro aparecem na sua parte inferior os sinais (*) asterisco e (#) cardinal, é verdade que o primeiro (asterisco) deve ler-se: «a nota ao pé da página diz» e o segundo (cardinal): «a nota de rodapé diz»? Há diferença entre «nota ao pé da página» e «nota de rodapé»?
Li no jornal Público de 7 de Janeiro de 2010 o título de uma notícia que dizia: «Documentos sobre a ditadura argentina foram desclassificados.» No contexto da notícia, o que se queria dizer é que os documentos foram mostrados ao público ou que deixaram de estar em segredo. Eu pergunto se o termo desclassificados está devidamente empregado neste contexto ou se se trata de uma adaptação para o português da palavra inglesa declassified e que é portanto incorrecta.
Obrigado.
Qual a pronúncia da palavra copular? Oiço tanto com /ó/, aberto (tendo em conta a raiz da palavra com o substantivo cópula) e com /u/, fechado (tendo em conta tratar-se dum o atónico).
Tenho alguma dúvida nas palavras divergentes de:
lacu – lago (e a forma erudita qual é?);
vinu – vinho (e a forma erudita?);
regem – rei (e a forma erudita?).
Muito agradecida pela ajuda.
Gostaria de saber se quando se diz «Esta caixa está partida», referindo-se a uma caixa de cartão em vez de se dizer «Esta caixa está rasgada», é um erro semântico.
O termo «chefferie» em francês («chiefdom» em inglês, «jefatura» em espanhol) pode ser traduzido como «cheferia» em português? Não encontrei qualquer dicionário que contemplasse essa forma. Será lícito utilizá-la?
[É de assinalar que] [o] termo «chefferie» nada tem que ver com chefia. O Dicionário Francês-Português da Porto Editora diz, por exemplo:
1. circunscrição colocada sob a autoridade de um oficial de engenharia militar;
2. território sob a autoridade de um chefe de tribo.
[...] na internet [...], na variante brasileira do português existem inúmeras ocorrências. Por exemplo:
— No início era apenas uma simples cheferia. Com os anos, os hauças teriam ocupado parcelas da região
— O reino teria sido fundado pelo seu ancestral Ntinu-Wene, chefe Kikongo que, chegado do norte, atravessou o grande rio e conquistou a cheferia ambundu
— Pouco se sabe sobre suas origens, este estado sucedeu o de Ghana em esplendor e poder, sabe-se que certo senhor de uma cheferia negra (antigo Mandinga)
— senhor da mais humilde cheferia
— etc.
Assim, mantenho a dúvida quanto à possibilidade de utilização do termo na acepção acima exposta.
Obrigado.
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