Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Léxico
Mário Vasco Estudante Maputo, Moçambique 12K

Qual é a diferença semântica existente entre os verbos partir e quebrar? Pode-se dizer indiferentemente que «O João partiu o vidro» e «O João quebrou o vidro»?

Emanuel Braga Bancario Braga, Portugal 15K

O que me leva a entrar em contacto com o Ciberdúvidas é a existência de uma dúvida que assola as pequenas células cinzentas que habitam na minha caixa craniana. Coisa simples, sem importância, mas que mesmo assim me deixa a maturar no assunto em questão. O “caso” é o seguinte:

Existe o termo “portista” para o adepto do Futebol Clube do Porto. Da mesma maneira que existe o termo “sportinguista” para o adepto do Sporting Clube de Portugal, e “benfiquista” para o adepto do Sport Lisboa e Benfica. Continuando o rol de termos e designações no que se refere aos “maluquinhos” (eu incluído) do chuto na bola, temos também o adepto “boavisteiro” para o Boavista Futebol Clube, “nacionalista” para o Nacional da Madeira, etc.

Onde eu quero chegar é ao facto de, por exemplo, “benfiquista” existir no dicionário como sendo a designação de um adepto do SL Benfica, mas nada descobrir sobre o termo “braguista” como sendo um adepto do Sporting Clube de  Braga.

Será que o termo “braguista” existe? Se existe, por que razão não aparece?

Na certeza de que a minha dúvida será desfeita, despeço-me com os melhores cumprimentos.

António Conceição Jurista Porto, Portugal 4K

«Corónimo é um nome designativo de continente país, região, pátria, estado, província, divisão administrativa qualquer (abrangido pela toponímia ou geonímia).

Dentro dos corónimos há as coronimias, que são a parte onomástica dedicada ao estudo e à etimologia dos corónimos.»

No blog ("blogue"? Ou "blogo"?) http://coronimosap.blogspot.com/ encontro definição de "corónimo" acima transcrita. Todavia, não encontro a palavra registada nos dicionários mais comuns. Ela existe, de facto?

Filipe Direito Estudante Porto, Portugal 3K

Aparece em algumas respostas do Ciberdúvidas a rejeição da palavra controlo, preferindo-se, por exemplo, verificar. Tenho, no entanto, de discordar em parte. A palavra controlo, nas áreas de engenharia e tecnologia, tem um significado complexo e "representa" um processo de várias etapas: verificação, processamento, decisão e acção. E assim sucessivamente e ciclicamente. Ou seja, não fará sentido dizer «estou à janela a controlar o trânsito», uma vez que não tenho a capacidade de parar ou mover os automóveis. Mas fará sentido dizer que o polícia de trânsito está a "controlar", uma vez que verifica o fluxo de automóveis das várias vias, pensa, decide e ordena que uns parem e outros avancem.

Gostaria de saber a vossa opinião quanto à utilização de "controlo" no sentido que eu referi.

Obrigado.

Rui Nogueira Técnico de segurança e higiene no trabalho Vale de Cambra, Portugal 7K

Com a entrada em vigor do acordo ortográfico, ortóptica não se deveria passar a escrever ortótica?

Agradecendo antecipadamente a atenção dispensada.

Cláudio Alexandre Duarte Estudante Coimbra, Portugal 8K

Em relação à vossa resposta à pergunta n.º 29 396, «guepardo» não se trata de um galicismo? Não é um «encosto» à palavra francesa «guépard»? Na década de 70, ofereceram-me um livro de zoologia editado em Portugal (já não posso dizer se era uma tradução, ou se a redacção inicial foi feita em português), e nesse livro eles consistentemente chamavam o animal de leopardo-caçador — frisando claramente que zoologicamante era um animal diferente do chamado simplesmente leopardo. Com o passar dos anos é que eu fui assistindo à moda de chamar o animal de chita (do inglês cheetah), primeiro com o género masculino, mas depois com o género feminino, se calhar por a palavra terminar em a. Afinal, qual é o termo mais «genuinamente» português (com «português», eu pretendo dizer da língua portuguesa, não de Portugal)?

Obrigado.

Cláudia Moreira Montreal, Canadá 26K

Queria saber qual é a forma exacta para utilizar correctamente «ter tendência»:

«Os jovens têm a tendência a criar amizades», «Os jovens têm a tendência de criar amizades» ou «Os jovens têm tendência a criar amizades».

Obrigada.

Alexandre Camões Barbosa Médico Lisboa, Portugal 15K

No hospital em que trabalho é comum escrever-se «fasceíte» para designar a inflamação de uma fáscia. Mas não deveria a palavra formada ser originada da junção do étimo "fasci" com o sufixo "ite": ou seja, "fasciíte"?

Grato pela atenção que sempre dispensaram às minhas dúvidas!

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Brasil 4K

Qual seria, porventura, o gentílico de Chartres, famosa cidade francesa?

Gratíssimo.

Ricardo Lemos Professor aposentado Matosinhos, Portugal 2K

«Lugar do Gatanhal», «Rua do Gatanhal» (freguesia da Santa Cruz do Bispo – Matosinhos).

Qual a origem do topónimo Gatanhal?