Gostava de saber se existe uma pronúncia-padrão para o grupo consonântico "sc" (como crescer, nascer). Eu achava que era preciso pronunciar -ss- em todo o caso, mas acho que tenho ouvido ultimamente uma pronúncia /sh/, como em italiano (então, "nacher", "crecher"). Poderiam falar-me um bocado neste "sc", na sua etimologia e na sua pronúncia?
Além disso, acho que também tenho ouvido dizer "cinza" como "chinza". Isto é dialectal, padrão ou apenas uma alucinação minha?
Muito obrigado.
Diz-se «Chega de bois», ou «Achega de bois»? Qual a expressão que é mais correcto usar?
Qual a pronúncia correta da palavra Praxedes?
Seria "prakcedes", ou "prachedes"?
Como podemos definir ditongo nasal átono?
Lendo trabalhos escolares da escola onde hoje leciono, deparei com um texto redigido por aluno e corrigido por um professor.
Texto do aluno: «Que motivos tenho eu para ESTAR falando sobre isso?»
Correção do professor: «Que motivos tenho eu para ESTÁ falando sobre isso?»
Sempre escrevi como o aluno escreveu. No meu raciocínio, se a locução equivale a falar, que está no infinitivo, o verbo auxiliar deve seguir a lógica desse verbo, atendendo ao seu tempo e ao seu modo. Assim aprendi. No caso, o infinitivo estaria flexionado na 1.ª pessoa do singular e, por isso, não apresenta desinência número-pessoal, o que dá a ele a aparência de um infinitivo não flexionado.
Questionado o professor, fui procurada por ele, que me afirmou o seguinte: «Trata-se de uma locução verbal, que equivale a "falar". Você deve estranhar o fato de a primeira pessoa do singular estar aqui, mas, como eu não poderia dizer "quem sou eu para ESTOU aqui", flexiono o verbo na terceira pessoa do singular, uma vez que o verbo auxiliar TEM DE ESTAR flexionado.»
Afinal, estou equivocada ao afirmar que o verbo estar, na frase «quem sou eu para ESTAR falando sobre isso» está, sim, flexionado? Ao que me consta, ele está na 1.ª pessoa do singular no modo infinitivo (no caso, pessoal e flexionado).
Por favor, gostaria de dirimir essa questão.
Qual a forma correta: mau-súbito? mal-súbito? as duas formas? com ou sem hífen?
Gostaria que o sr. D´Silvas Filho, que é sempre tão pronto a defender o chamado "acordo ortográfico", esclarecesse como se vão pronunciar (e se vai ensinar às "criancinhas coitadinhas" a pronunciar) palavras como "exceção", "aceção", "conceção", "excecional", "concecional", "recetivo", "receção" (ou será "recepção"? Mas nesse caso não deveria ser "receptivo"?).
Enfim, penso que já deu para perceber. É que eu não diviso qualquer regra que permita abrir as vogais destas palavras (e das muitas outras cuja grafia pretendem alterar).
Toda a informação a que já tive acesso sobre as palavras proparoxítonas refere que o acento tónico recai na antepenúltima sílaba e que é marcado graficamente. Assim sendo, tenho dificuldades em classificar a palavra maresia, pois ela apresenta características de uma falsa esdrúxula, no entanto não leva acento gráfico. Pode alguém explicar-me o que realmente acontece com esta palavra?
Obrigada!
Qual é a correcta divisão silábica da palavra autópsia?
Obrigada.
Gostaria de tirar uma dúvida que me persegue desde a infância.
Meu nome, como vocês já puderam ver, é Igor (minha mãe me chama Ígor), bem. Ao cursar 5.ª série, meu professor disse que era para pronunciar "igôr". Agora meu chefe, um advogado, está com essa mesma história.
Se tratando de nome próprio, qual seria a correta pronúncia do meu nome?
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