Gostaria de saber como se pronuncia, no Brasil, a palavra estela (monumento funerário), visto que em Portugal há – creio – somente uma pronúncia.
Dizemos [estéla] ou [estêla]?
Pergunto, pois, o nome próprio feminino Estela, pronunciamo-lo [é], mas a palavra estrela, semelhante, é [ê].
Como ensinar a letra e em início de palavra (escola) ou no meio (veado) no ensino básico, quando esta letra é dita/lida como [i]?
Para um aluno que está a aprender a escrever e a ler, deveremos ler o som [e] e não [i], apesar de os alunos dizerem *viado e *iscola?
Como proceder?
Muito obrigada.
Como se pronuncia obreia (a massa da hóstia) em Portugal e no Brasil?
Procurei em vários dicionários, mas nenhum trazia se era como "obréia" ou "obrêia".
Há uma questão que eu queria esclarecer. Ao conversar com um falante nativo de português europeu, aprendi que existe uma diferença entre a pronúncia do verbo podemos no presente, com e fechado, e pudemos no passado, com e aberto.
Imagino que isso se aplique também aos outros verbos da segunda conjugação.
Tentei aprofundar o assunto na Internet, mas não encontrei nada. Podiam direcionar-me para algum recurso sobre esse tópico?
Obrigado.
Gostava de saber se existe algum estudo em Fonética ou Fonologia do português europeu que apoie a tese de que a sequência de vogais como em saia é considerada como tritongo.
Acontece que em várias descrições da fonética do português europeu da Rússia e da antiga URSS publicadas desde os anos 80 e até as mais recentes estas sequências vocálicas vêm sido repetidamente abordadas como tritongos «pronunciados numa só sílaba», o que gera muita confusão nos estudantes do Português Língua Estrangeira (PLE), visto que tal pronúncia é foneticamente difícil se não impossível.
Muito obrigado!
Qual é a pronúncia correta das palavras encontradas em preces católicas: rogos, gozos, dileto.
Eu digo que é: "rógos", "gózos" e "diléto", mas as pessoas sempre falam "rôgos", "gôzos" e "dilêto".
Será que estou errada?
Muito obrigada.
É possível ( ou obrigatório) fazer a haplologia sintática com o duplo se conjuncional da mesma maneira que se faz com o que?
Quais das seguintes frases são gramaticais?
a) «Eu não sei se compraria um carro se ganhasse à lotaria.»
b) «Eu não sei se se ganhasse a lotaria, compraria um carro.»
c) «Eu não sei se ganhasse a lotaria, compraria um carro.»
Qual é a grafia correta "sarna sarcóptica" ou "sarna sarcótica" à luz do novo acordo ortográfico?
Aguardo resposta.
Obrigada.
Às vezes no português europeu a letra e pode mudar a pronúncia e tornar-se num [i] quando está no final da palavra e a seguinte palavra também começa com uma vogal.
Por exemplo, «treze euros» ['trezi 'ewɾuʃ] ou na frase «vou à casa de alguém» [...di aɫˈɡɐ̃j̃].
Queria saber se a letra e sempre se pronuncia como [i] quando a seguinte palavra começa com uma vogal ou há vogais específicas que façam com que mude a pronúncia do e. Existem regras com respeito às propriedades da vogal da palavra seguinte em relação a esse fenómeno?
A vogal que segue deve ser sempre aberta, por exemplo? E quais são os casos onde a e não se torna [i] embora a palavra seguinte comece com uma vogal?
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