Escreve-se Mariz, sem acento gráfico, mas o a da primeira sílaba é aberto.
Para justificar este facto, é necessário distinguir escrita de pronúncia, ou seja, neste caso, temos de diferenciar entre o acento escrito (gráfico) e a pronúncia de vogal aberta. Por exemplo, quando se diz caveira, é muito provável que pronuncie a primeira sílaba com a aberto muito embora essa sílaba não seja a mais forte (tónica) da palavra – a sílaba tónica é -vei-. E, no entanto, não se usa acento gráfico.
No caso de Mariz, a sílaba mais forte é -riz. Ao mesmo tempo, a pronúncia tradicional do topónimo é também com a aberto na sílaba mais fraca. Como, na escrita, as palavras acabadas em -iz têm sempre, na pronúncia, a última sílaba mais forte (diz-se que são palavras agudas, como é o caso de nariz), não há maneira escrita de indicar que a vogal de Ma- é aberta e, portanto, é só aprendendo por ouvido que se sabe que a palavra soa com a aberto.