Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Fonética
Paula Pereira Professora Lisboa, Portugal 270

Está correta a utilização da palavra "linque", em substituição do termo link?

Obrigada.

 

Adão Estanislau Aluno do ensino secundário Carcavelos, Portugal 78

 

Maria Carreira Engª Portugal 153

Surpreendeu-me muito ouvir que enxertar é usado em várias regiões de Portugal como sinónimo de encetar e de encertar (sendo estes dois termos sinónimos).

Assim sendo, pergunto:

Qual a explicação (simples e razoável) para enxertar = encetar / encertar?

Poderá ser por influência do galego?

Obrigada. 

Luís Guilherme Marforio Estudante São Paulo, Brasil 308

A respeito dos dois novos santos canonizados pela Igreja Católica Romana, Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati, podemos chamá-los com seus respectivos prenomes em língua portuguesa, ou seja, São Carlos Acutis e São Pedro Jorge Frassati ou deve permanecer a forma italiana?

Há algo no Acordo Ortográfico ou em alguma outra normativa que informe algo a respeito?

João Martins Funcionário público Coimbra, Portugal 759

Ao longo dos séculos, a ortografia nas diversas edições de Os Lusíadas evoluiu.

Por exemplo, “Occidental praya” passou a ser «Ocidental praia»,” “Daquelles reis” passou a «Daqueles reis», "A fee, o imperio” passou a ser «A fé, o império», “forão dilatando” passou a ser «foram dilatando». Todos estes casos são evidentes e sem controvérsia.

Uma outra alteração surge no final da primeira estrofe: «entre gente remota edificarão….que tanto sublimarão» passou a ser «entre gente remota edificaram …que tanto sublimaram».

Esta alteração parece ser também banal. Mas é mesmo incontroversa?

Será que o poeta não queria terminar a primeira estrofe no futuro?

Se a estrofe terminasse no futuro e não no pretérito, o texto teria sentido: ele vai cantar os primeiros grandes navegadores portugueses (Vasco da Gama e companheiros) que passaram além da Taprobana e que posteriormente à narrativa – ou seja no futuro -- vieram a edificar e sublimar.

Note-se também que nessa primeira estrofe, na primeira edição surge «passaram ainda alem da Taprobana» e não «passarão ainda alem da Taprobana». Assim, duas perguntas concretas:

1/ Se no final do século XVI, o pretérito se escrevia como “edificarão / sublimarão ,” como se grafava o mesmo verbo no futuro (ou seja como se distinguiam as palavras que agora grafamos como edificaram e sublimaram?

2/ Que certeza temos que o poeta desejou terminar a primeira estrofe no pretérito e não no futuro?

Ana Santos Investigadora Porto, Portugal 591

Em inglês a transcrição fonética de cake é [keɪk].

Pergunto qual o motivo por que a transcrição não é realizada do mesmo modo no caso do português europeu, nos casos em que fonologicamente as palavras são monossilábicas como ou transcritas, ao invés, como dissílabos, incluindo um schwa que não é pronunciado: [ɫɐjtɨ].

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 350

Por que motivo em fezeste > fizeste e em almários > armários ocorre, respetivamente, uma dissimilação e uma assimilação? 

Obrigado.

Márcia Lima Professora e advogada (aposentada) Salvador, Brasil 706

O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, aceita as duas formas, porém a maioria dos lexicógrafos só estão reconhecendo a pronúncia "a-brup-to" (como em a-bri-go), já que "ab-rup-to", além de ser a forma arcaica e estar em desuso, fere o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Agradeceria imensamente a opinião dos senhores.

Joana Costa Economista Portugal 585

Recentemente, questionaram-me: «Posso dizer "Desmarquei uma marcação?"»

Não me parece que o significado da palavra marcação abarque o próprio intervalo de tempo que é alvo da marcação (sendo marcação apenas referente ao verbo marcar). Mas gostaria de ter o vosso parecer sobre o tema.

Muito obrigada!

Fátima Brito Professora Cartaxo, Portugal 900

Sempre ouvi dizer quebranto, enquanto «mau olhado», «mal de inveja».

Mas já vi escrito "cobranto". Esta forma também existe?

Obrigada.