A grafia e a pronúncia do nome da figura histórica em questão têm tido duas formas:
– Hamurabi, que é palavra oxítona, isto é, com acento tónico na última sílaba (cf. Vocabulário Onomástico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras);
– Hamurábi, palavra paroxítona, isto é com acento tónico na penúltima sílaba (cf. Infopédia).
Convém assinalar que a forma Hammurabi, a mais corrente que este nome tem em inglês e francês, corresponde ao acádio Ḫammurapi, do amorita ʿAmmurāpi, um composto de *ʿammu («pai») + *āpi («curador, curandeiro»), conforme se lê no Wiktionary. O acádio e o amorita são línguas semitas antigas que estão atestadas a partir do 2.º milénio a. C. e que se falaram na Mesopotâmia, onde hoje se situa aproximadamente o território do Iraque.
Hamurábi (c. 1810 – c. 1750 a. C.) foi o sexto rei da primeira dinastia babilónia. É famoso pelo conjunto de leis que deixou, o Código de Hamurábi.