Qual a frase correta?
«Foram realizadas centenas de protestos», ou «foram realizados centenas de protestos»?
Hoje ouvi na TV: «Já chegou o atleta que sagrou-se campeão!»
Então, não deveria dizer-se: «Já chegou o atleta que se sagrou campeão!»?
Ou estamos perante mais uma modernice por conta do acordo ortográfico?
A expressão «sinto-te a falta» em vez de «sinto a tua falta» está gramatical e sintaticamente correta? Se sim, serão intercambiáveis em termos de significado?
Desde já obrigado.
Venho perguntar pela extensão e abrangência do predicativo do sujeito, o que em alguns casos acho difícil de delimitar. Por exemplo:
Fiquei dececionado com o que fizeste.
Pareces um bandido da velho guarda.
És ridículo quando fazes essas coisas.
Muito obrigado!
Como explicar que com o nome dor se utiliza a preposição de, na maioria dos casos («dor de costas», «dor de dentes»), mas nalguns casos se utiliza com a preposição em («dor nos joelhos», «dor nas costas»)?
Na frase «nós viemos para o almoço», o segmento «para o almoço» não desempenha a função de complemento (neste caso, oblíquo)?
Vi, numa aula do programa Estudo em Casa (RTP), a usarem este exemplo, mas classificando-o como modificador (grupo verbal).
Grata pelo esclarecimento.
Qual das seguintes frases está correta?
«Eu próprio/mesmo lhe disse a verdade», ou «Eu próprio/mesmo disse-lhe a verdade»?
Por outro lado, sabem dizer-me onde posso consultar uma lista com todas as palavram que provocam próclise?
Muito obrigado pela vossa atenção.
A construção «estiveram presentes todos exceto….» está correta? É uma frase que insistentemente surge na abertura de atas.
Se estiveram todos não há exceções, o que me recorda uma outra construção que, embora também não me pareça completamente correta, considero mais aceitável por conter um "reforço" da ideia.
É ela: «Todos, sem exceção.»
Obrigada.
Primeiramente gostaria de cumprimentá-los pela excelente prestação de serviços com que somos brindados pelo Ciberdúvidas!
No português brasileiro, a oposição pronome reto X pronome oblíquo átono não é levada a sério na fala espontânea, ficando restrita à língua escrita formal. Assim, são comuns frases como «eu conheço ele», «eu encontrei ela», «eu vi elas», etc.
O único caso que se obedece é a oposição eu e me e, mesmo assim, entre pessoas de muito baixa escolaridade, pode-se ouvir um «ele viu eu» ou, ainda pior, «ela me viu eu». [...]
Eu gostaria de saber, afinal, se em Portugal, na fala espontânea, podem-se encontrar construções com o pronome reto empregado em vez do oblíquo átono.
PS.: Não há problemas para o brasileiro, mesmo de pouca instrução, em relação às formas tônicas.
Lendo alguns fóruns na Internet, deparei-me com o seguinte modelo de frase: «Jorge gosta de frutas porque faz bem.» Nota-se que há a conjunção porque, não sendo precedida de vírgula.
O fórum cita o porque explicativo e causal, citando suas diferenças, sendo uma delas a de que o porque causal não pode ser precedido de vírgula e estabelece uma causa entre as duas orações; neste caso, a causa de Jorge gostar de frutas deve-se ao fato de estas fazerem bem, o que explica a ausência de vírgula. No entanto, tal análise torna-se, de certa forma, muito subjetiva, gerando uma dúvida no leitor. Da mesma forma que o porque da frase pode ser entendido como causal, também pode ser entendido como explicativo; a explicação do motivo de Jorge gostar de frutas deve-se ao fato de elas fazerem bem.
Li por vários outros fóruns e sites atrás de métodos para diferenciá-los, mas não obtive sucesso.
Afinal, há algum método de diferenciá-los com exatidão ou podemos nos esbarrar nesse mesmo problema de ambiguidade na análise?
Grato.
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