Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Guilherme Roda de Miranda Estudante Praia Grande, Brasil 1K

Há erro gramatical, sendo obrigatório o acompanhamento da preposição em todos os objetos indiretos; ou apenas falta de paralelismo, na frase «Gosto de dançar, cantar e pintar»?

Nessa e em outras estruturas, pode-se omitir a preposição depois de inseri-la no primeiro objeto, quando estes se referirem ao mesmo verbo e à sua mesma regência?

Nessas locuções a seguir, apesar de não haver objeto, também há obrigatoriedade de replicar a preposição?

«Eles passaram a imitar e caçoar.»

«Eles passaram a imitar, caçoar.»

Grato desde já.

José Ribamar de Sousa Professor Vitória do Mearim – MA, Brasil 1K

Minha dúvida é sobre a análise desta frase:

«Aprendi meu ofício trabalhando.»

– «Aprendi meu ofício» = minha oração principal.

– «trabalhando» – confesso que fiquei em dúvida na hora de classificá-la.

No meu entendimento há duas possíveis de classificações:

– «trabalhando» = oração subordinada adverbial proporcional / modal reduzida de gerúndio.

Mas, busco uma opinião profissional de vocês.

Como posso classificá-la? Como proporcional ou como modal?

Obrigado!

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Em relação ao verbo enumerar, é possível admitir-se uma ocorrência/construção com a preposição em?

«As qualidades que o pai enumerou NOS filhos eram muitas.»

Obrigado.

Guilherme Roda de Miranda Escrevente Praia Grande, Brasil 1K

Na construção «providenciem o recolhimento da taxa, bem como * da despesa postal», antes de «despesa postal» – asterisco – deve haver obrigatoriamente o pronome demonstrativo o, ou é possível a construção sem ele?

Grato desde já.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

A frase que se segue apresenta um verbo copulativo; relativamente à concordância, na presença de um pronome indefinido invariável, perguntava-vos se essa concordância foi respeitada:

«Ela sempre fora uma mulher calma, mas depois tornou-se ALGUÉM desesperado, inseguro.»

Obrigado.

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria , Brasil 1K

Na frase:

«Eu nunca sei como, quando e onde ele vai atacar.»

Há verbos implícitos nesta frase? Quais?

E na frase:

«O cão morrerá, se não de fome, de sede.»

Há verbos implícitos nesta frase? Quais? Como saber se há verbos implícitos numa frase?

Obrigado.

Sara Santana Professora de Português para Estrangeiros Grândola, Portugal 2K

Desde já muito obrigada pelo vosso trabalho.

Ao explicar a uma aluna estrangeira a formação da voz passiva indiquei que geralmente o verbo auxiliar para a formação da voz passiva é o verbo ser. Contudo, expliquei também que apesar de o verbo ser constituir o verbo principal da voz passiva, verbos como estar, ficar, ... combinados com um particípio também podem formar a voz passiva.

A pergunta da aluna foi: «quando é que eu sei se tenho de usar o verbo ser ou o verbo estar

Dado que na língua nativa dela (francês) só existe um verbo com o mesmo significado (être), torna-se mais complicado entender o significado de cada verbo.

Ex.: «A mãe lavou a minha camisola. A minha camisola foi lavada pela mãe. A minha camisola está lavada.»

Para a aluna, faria sentido dizer «A minha camisola esteve lavada...»

Entendo que quando em português usamos o verbo estar, estamos na verdade a deixar claro o resultado da ação, mas acabei por não encontrar nenhuma explicação lógica/prática para esta questão.

Poderiam esclarecer-me, por favor?

Muito obrigada.

Antonio Isabel Economista Lisboa, Portugal 984

Estão corretas as frases «É pena ele tê-la abandonado» e «É pena tu tere-la abandonado»?

Obrigado.

Pedro Miguel Ferreira Machado Desempregado Braga, Portugal 1K

É correto dizer «Falaste mais bem dele do que mal» ou dever-se-ia dizer: «Falaste melhor...»?

Efetivamente, o senso comum diz-nos que, quando o verbo não está no particípio passado, se deve dizer melhor. No entanto, no entender de alguns puristas como Sá Nogueira, melhor é comparativo de «mais bom» e nunca de «mais bem», como julgo que afirmam numa das vossas respostas.

Mesmo assim, esta posição será válida?

Tendo fundamento, devemos ser nós mais puristas ou laxistas?

Malgrado a insistência neste tópico que se faz presente nas respostas inúmeras dadas aqui na página, gostaria que me elucidassem (e, se o assunto for polémico e não se importarem, debatessem) as minhas dúvidas.

Um bem-haja a todos os consultores!

Maria Gonçalves Professora Lisboa, Portugal 1K

Na frase «O Manuel sagrou-se campeão nacional», «campeão nacional» desempenha a função sintática de predicativo do complemento direto ou de predicativo do sujeito?

Muito obrigada!