Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Manuel Mexuto Reformado Porto, Portugal 1K

Não encontro informação nas gramáticas sobre a perífrase ia+gerúndio em contextos como «um míssil ia apanhando Zelensky», quer dizer, com o valor de que esteve quase a apanhar o tal.

Podem dar uma ajudinha?

Carla Santos Curiosa Ponta Delgada, Portugal 1K

Gostaria que me esclarecesse qual constitui um melhor uso da lingua: a frase «Rogou a Deus para que lhe desse saúde», «Rogou a Deus para lhe dar saúde» ou «Rogou a Deus que lhe desse saúde». Será que as frases são todas aceitáveis?

Grata pela vossa disponibilidade.

Simão Pinto Estudante Faro, Portugal 1K

 

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria , Brasil 1K

Por favor, a frase:

«O técnico brasileiro chamou o novo talento para a seleção.»

O verbo chamar nesta frase é verbo transitivo direto e indireto?

O termo «para seleção» é objeto indireto? Ou qual a função sintática do referido termo?

Obrigado.

Andrea de Freitas Ianni Tradutora e revisora Ibiúna, Brasil 1K

Gostaria, por favor, de saber a necessidade ou não de repetir o pronome se na seguinte frase:

«Precisamos verificar o que se come e bebe naquela região.»

O certo seria «o que se come e se bebe»? Ou, ainda, seria necessário repetir o relativo que?

«O que se come e o que se bebe»?

Agradeço desde já.

Diogo Pereira Tradutor São Romão Coronado, Portugal 2K

Começo por agradecer o ótimo serviço que prestam aqui no Ciberdúvidas. Tornou-se uma ferramenta extremamente útil para ajudar a melhorar o nosso uso da língua.

A minha questão:

É muito frequente encontrarmos, em ambiente de tradução, expressões em inglês do género: «this feature helps you achieve better results», que, sendo gramaticalmente corretas e seguindo a intenção do texto de partida, traduziríamos como «esta funcionalidade ajuda-o a alcançar melhores resultados».

No entanto, é cada vez mais comum a exigência de neutralidade de género nas traduções. Para conseguirmos essa neutralidade, tem-se visto e usado muitas vezes algo como «esta funcionalidade ajuda a alcançar melhores resultados», sendo que, em alternativa, se poderia dizer algo como «esta funcionalidade dá uma ajuda para alcançar melhores resultados», o que resulta numa frase maior e mais complexa, algo muitas vezes não desejado no ambiente de tradução.

Aproveito para referir que se mantém o verbo ajudar na tradução, uma vez que o texto de partida não pretende dar garantias sobre a eficácia de tal funcionalidade, mas sim indicar que o seu uso pode dar certos resultados.

Este distanciamento é subentendido como uma forma de o autor do texto original de se ilibar de responsabilidades no caso de o uso de tal funcionalidade não dar os resultados pretendidos pelo utilizador da mesma. Neste caso, estamos a omitir o complemento direto.

Sendo ajudar um verbo transitivo, parece errado omitir o complemento direto. No entanto, uma breve pesquisa na Internet revela que o uso de ajudar sem complemento direto, em estruturas semelhantes, está bastante disseminado.

Posto isto, gostaria que me esclarecessem, se possível, se:

– há flexibilidade para omitir o complemento direto e, se sim, em que casos o poderemos fazer;

– a estrutura «ajudar a» + verbo no infinitivo é válida, à luz do exposto acima.

Desde já agradeço a vossa disponibilidade e bom trabalho.

João Vítor W. Santos Estudante Bilac SP, Brasil 26K

Qual a diferença da ordem indireta e ordem inversa na estrutura das frases? São a mesma coisa?

Notei que são termos utilizados para se referir a mesma coisa em vários vídeos didáticos e artigos, no entanto em alguns sites parece haver sim uma diferença entre inversa e indireta, se há qual seria?

Estou fazendo um simulado e a seguinte pergunta surgiu:

Em «Grisalhos eram os seus cabelos», a oração está em ordem (A) direta. (B) indireta. (C) inversa. (D) interrompida.

Por isso a dúvida.

Obrigado.

Beatriz Silva Santos Estudante Chaves, Portugal 747

Na frase, do mesmo texto de Saramago, «Os amigos diziam-lhe que tinha um grande futuro na sua frente, mas ele não deve ter acreditado, tanto assim que decidiu morrer injustamente na flor da idade.», a oração «que decidiu morrer injustamente na flor da idade», para mim, é uma coordenada explicativa (por isso decidiu morrer), mas o facto de começar por «tanto assim», (de tal maneira que) pode ser considerada uma adverbial consecutiva? Neste último caso, qual será a subordinante?

Muito obrigada por me tirarem as minhas dúvidas.

 

Anabela Maria Santos Brilha Professora Carregado, Portugal 2K

Qual a forma correta: «passou a incluir-se» ou «passou-se a incluir»

Roberto Andrade Servidor Público Rio de Janeiro, Brasil 3K

Em «comparecer à reunião», «à reunião» é um adjunto adverbial ou complemento indireto?

Vi algumas respostas sobre a regência do verbo; porém continuei com a dúvida.

O dicionário da Academia Brasileira de Letras define o verbo assim (com a minha frase como exemplo):

«Apresentar-se em um local determinado.»

«Local determinado» não pode ser considerado um adjunto adverbial? Podem me ajudar?

Agradeço aos Senhores pela enorme atenção que sempre tiveram com quem busca conhecimento.