Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Cristiana Reis Estudante Guimarães, Portugal 9K
Quais as situações em que se usa o verbo fazer como verbo-suporte?
Mafalda Freire Professora Leiria, Portugal 4K
Na frase «Nós a estudar, e eles a brincar», a função sintáctica de «a estudar» e «a brincar» é a de

1) Predicados de duas orações (coordenadas)? ou

2) Complementos circunstanciais de modo, supondo que há só uma oração sem predicado?

Muito obrigada.
Maria Machado Professora Porto, Portugal 9K

«Antes de»: locução adverdial de tempo ou locução subordinativa temporal?

1. Ele chegou antes de mim.
2. Fiz o jantar, antes de ele chegar.

Nos exemplos supracitados, a que classe pertence a locução «antes de»?

Muito obrigada.

Jorge Pereira de Carvalho Funcionário públlico Lisboa, Portugal 1K

Qual destas duas formas tem a estrutura correcta?
1 – «Audiência do Presidente da República (a Fulano).»
2 – «Audiência com o Presidente da República (de Fulano).»

Grato.

Paula Nogueira Professora Aveiro, Portugal 3K

Surgiu-me uma dúvida numa construção:

«Foi deliberado que a Associação não se fará representar.»

«Foi deliberado que a Associação não se faça representar.»

Podem estar ambas correctas? Ou só uma é que é válida?

Obrigada.

João Carlos Amorim Lisboa, Portugal 166K

Ao contrário do que aqui, no Ciberdúvidas se recomenda, tenho lido frequentemente, tanto nos jornais como até, nas legendas/traduções de filmes e séries, o por que separado interrogativas directas. Ainda há dias, lia-se esta chamada na primeira página do jornal Público: «Por que preferem as novelas portuguesas?»

Gostava de ver esta questão de novo esclarecida.

Muito obrigado.

Elano Ribeiro Baptista Secretário de escola Mendes, Brasil 4K

Na seguinte frase: «Passamos boa parte de nossas vidas procurando um grande amor. Aquele que nos fará feliz e nos completará plenamente...», a palavra feliz deve ficar no singular ou no plural?

Obrigado e um forte abraço.

Eduardo Neves Compositor e letrista Belém – Pará, Brasil 1K

Gostaria de saber se o verso em destaque de minha música «Na Bandeira Nacional brilhas Belém na primeira estrela» está correto, uma vez que tive a intenção de dizer que Belém brilha na estrela, e NÃO que Belém é aquela estrela. Minha música foi gravada e apresentada como homenagem à cidade pelos seus 391 anos, e este verso foi muito criticado por um colunista local. Gostaria de saber se meu verso está correto.

Só a título de esclarecimento, a estrela em cima da faixa «ordem e progresso» representa o Pará, por ser a última província a aderir à república.

Raul Saraiva Estudante Leça da Palmeira, Portugal 2K

Em resposta a Sobre a «despenalização da interrupção voluntária da gravidez»:

Cara Edite Prada,
A minha questão é puramente linguística e, se não a entendeu, foi certamente porque eu não a explicitei correctamente.
Citando a sua resposta à minha questão inicial: «Na frase em causa, todas as expressões nominais que se seguem à palavra despenalização veiculam informação que se relaciona directamente com esta palavra. A expressão "da interrupção voluntária da gravidez" restringe o que vai ser despenalizado.»
Assim sendo, tal como disse inicialmente, a título de exemplo, a expressão «em estabelecimento de saúde legalmente autorizado» está directamente vinculada à expressão «despenalização». Por ser intuitivamente impossível acontecer a despenalização num hospital público (a despenalização é um acto jurídico, alheio ao sistema de saúde nacional, como certamente concorda), volto a perguntar se será legítimo considerar que esta frase/pergunta apresenta uma incongruência sintáctica, na medida em que a frase se desenvolve referindo-se à «interrupção voluntária da gravidez» (restringindo prazo, local, etc.), mas, estando, num ponto de vista sintáctico, a referir-se à «despenalização», tornando a frase sem nexo.
Esperando que agora tenha conseguido expressar-me correctamente,
Cumprimentos.

M. Madalena Cruz Professora (aposentada) Setúbal, Portugal 7K

Como explicar, de forma simples, a quem não domine as noções de gramática, os casos em que de, em e por não se podem contrair?