Qual a regência do verbo ombrear? Deve escrever-se «ombreia com os melhores» ou «ombreia os melhores»?
Obrigado.
Na frase que se segue, a palavra até deve ser considerada um advérbio (de inclusão)? – «O Filipe e até o João vão chegar tarde.»
De acordo com a definição de advérbio que encontrei em várias gramáticas, a palavra em destaque não me parece pertencer à classe gramatical dos advérbios, uma vez que, de acordo com a leitura que faço, não modifica um adjectivo, um verbo ou outro advérbio.
Parece-me que a frase apresentada tem um sentido diferente desta: «O Filipe e o João até vão chegar tarde.» Nesta segunda, penso que é mais evidente que a palavra até seja um advérbio (de inclusão), pois está a modificar o verbo chegar. Ou seja, para além de lhes acontecer outras coisas, ou para além de fazerem outras coisas, o Filipe e o André vão chegar tarde.
Gostaria que me elucidassem sobre a questão que vos coloco e que me corrigissem, caso o meu raciocínio não esteja correcto.
Obrigada pela atenção.
Os determinantes artigos definidos ou indefinidos podem ser considerados pronomes?
A questão da classificação da primeira oração na frase composta por coordenação continua a levantar-me dúvidas, apesar de ter lido todos os comentários que aqui surgem a esse propósito.
Na minha opinião, a forma mais coerente de classificar essas orações seria a de atribuir a ambas o estatuto de coordenadas, deste modo:
«A Sara entrou, // mas saiu logo a seguir.»
Classificação: É uma frase composta por duas orações coordenadas adversativas. Ou seja, a marca adversativa recai sobre ambas as orações; a oposição não se verifica apenas num sentido: «Ela saiu, mas tinha entrado», «Ela entrou, mas voltou a sair».
Todavia, reconheço que nas conclusivas e nas explicativas o problema poderá colocar-se de forma um pouco diferente; aí, sim, poderá justificar-se falar de oração uma principal e de uma coordenada. Afinal, as conclusivas e as explicativas estão muito mais próximas das subordinadas, do que das coordenadas, penso que isso só não muda por uma questão de tradição.
Desculpem o tempo que vos tomei.
Obrigado.
Gostaria de saber qual destas frases está correcta: «fazemos questão que pertença a este clube», ou «fazemos questão de que pertença a este clube»? Confesso que a primeira hipótese me soa mal... mas precisava de um argumento mais consistente do que este para defender a segunda hipótese. Por isso, peço a vossa ajuda!
Várias vezes tenho ouvido o uso das preposições para com em diferentes contextos e estou deveras baralhada. Dou como exemplos alguns que li e ouvi:
1. Ele foi muito mal-educado para comigo.
2. Não tenho qualquer rancor para com ele.
3. Pode ser ser que eles o tenham sido para contigo, mas para mim sempre foram irrepreensíveis.
4. Para com os seus pares, ele mostrou-se à altura.
Em que situação se deve usar para com? (e, por favor, não usem a terminologia TLEBS senão o caos instala-se definitivamente na minha cabeça!).
Muito obrigada.
Qual o correto?
«As rochas foram objeto de estudos geocronológicos», ou «As rochas foram objetos de estudos geocronológicos», ou ainda «As rochas foram objeto de estudo geocronológico»?
Estará correcta a expressão: «uma piscina meia cheia de água»?
Gostaria que me esclarecessem quanto à designação de determinante nulo.
Muito obrigada.
Um verbo pode ser considerado principal e copulativo, ao mesmo tempo? Por exemplo, na frase: «A Joana come o bolo», o verbo comer é principal ou copulativo?
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