Veja-se a frase seguinte: «O crime ocorreu na casa perto do lago.»
Minha dúvida concerne à expressão «perto do lago». Ela está claramente qualificando o substantivo casa; no entanto, sua estrutura é típica de adjunto adverbial. Posso considerá-la assim mesmo como locução adjetiva?
Obrigado.
Ao realizar um exercício de sintaxe deparei-me com algumas dúvidas. Na frase: «A irmã mais religiosa do João foi a Fátima a pé em Maio», os sintagmas «a Fátima», «a pé» e «em Maio» são complementos do verbo? Como é que posso justificar isso com os testes sintácticos (para cada sintagma)?
Obrigada.
A frase «O caminho de cada um se faz ao caminhar» pode ser substituída por uma oração reduzida, sem alterar o sentido, por «desde que se caminhe» e «quando se caminha»?
Gostaria de saber qual o significado de seja em questões de matemática como a citada a seguir: «Seja f a função definida por f(x) = (x - 2). Então f é igual...»
Se, nesse contexto, seja significar é, então não alteraria a pontuação. No entanto, se tiver o significado de «sendo» («sendo f a função...»), eu utilizaria uma vírgula antes de então.
Aguardo uma resposta. Grata.
Quando se juntam as palavras calmamente e ordeiramente, faz-se o trânsito do sufixo -mente apenas para a segunda palavra, dizendo «calma e ordeiramente». É correcto fazer o mesmo em verbos? Estou a ver na televisão neste momento, relativo às dívidas do Estado português, escrito «deve e haver». O correcto não deveria ser «dever e haver»? A letra r não é propriamente um sufixo, faz parte da palavra, não me parece que possa haver trânsito.
Muito obrigado pela atenção.
Como sabemos, o determinante é uma classe gramatical que se caracteriza por determinar o género e o número do nome que se lhe segue. Como tal, coloca-se antes do nome. Na frase «Os meus pais chegaram hoje», «meus» é um determinante possessivo. Então, a que classe pertencerá a palavra «os»? Não será um pré-determinante?
Já agora, se me permitem, em relação ao pronome, custa-me aceitar a designação de pronome para as palavras que substituem os nomes. Pois o que se passa na maior parte das vezes é que o pronome não substitui só o nome. Senão, vejamos: «O João entrou tarde.» «Ele entrou tarde.» «Ele» substitui não só o nome próprio «João» como o determinante artigo definido «o». Assim, o pronome pessoal «ele» estará no lugar do grupo nominal «o João», e não só do nome.
Obrigada pela atenção dispensada.
Na frase «Resolveu ser diferente, porque queria aprender coisas novas», o porque introduz uma coordenada explicativa, ou uma subordinada causal?
Os meus agradecimentos.
Subscrita pode estar no presente do indicativo ou no imperativo afirmativo ou negativo.
«Subscrita a petição pelo advogado, tornem os autos conclusos.»
A interpretação pode ser:
a) que já foi subscrita a petição pelo advogado...?
b) que não foi subscrita a petição pelo advogado...?
O tempo do verbo, no caso, qual é? Ou trata-se de adjetivo («petição subscrita»)?
Subscrita é homógrafa e homófona. Daí a dificuldade de interpretação. Está correto?
O verbo soar deve associar-se a um adjectivo, ou a um advérbio? Ex.: «Soar pretensioso», ou «soar pretensiosamente»?
Obrigada.
Num poema lê-se: «Te anelo, te necessito. Te amo, mais que ao meu ser», no sentido de «amar o (ao) outro mais do que a mim mesmo». A dúvida é: «mais que ao meu ser» ou «mais que o meu ser»? Qual a explicação gramatical? Obrigada.
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