Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Beatriz Nolasco Administrativa Lisboa, Portugal 7K

Tenho visto em inúmeros textos literários portugueses revistos a utilização do «por que» nas orações causais, ao contrário de tudo o que o Ciberdúvidas tem escrito sobre o porque causal versus o «por que» causal utilizado no Brasil.

Gostaria que me confirmassem se, já neste preciso momento (2008), foi considerada essa utilização como válida (ao abrigo dos protocolos linguísticos, adaptações de novas gramáticas, sei lá que mais).

Mais uma vez, agradeço o excelente serviço prestado por todos os envolvidos, pois é com certeza a única forma de evitarmos «assassinar» a língua portuguesa.

Patrícia Almeida Estudante Lisboa, Portugal 6K

Reparei, outro dia, no slogan de uma determinada marca de champô, que diz o seguinte: «Cabelos secos, com tendência a ganhar jeitos?» A minha dúvida coloca-se na maneira como está conjugado o verbo ganhar. Será que não devia ser «Cabelos secos, com tendência a ganharem jeitos?» O sujeito da frase está no plural («cabelos»), portanto o verbo deveria concordar com o mesmo, certo?

Esclareçam-me, por favor.

Obrigada e parabéns pelo sítio na Internet!

Ana Paula Costa Formadora Lisboa, Portugal 13K

«A médico, confessor e letrado, nunca enganes»;

«A médico, confessor e letrado, nunca agradeças».

No primeiro caso, estaremos na presença de um complemento directo e, no segundo, de um complemento indirecto, é verdade?

Ou seja, entre enganá-LOS e agradecer-LHES há uma diferença que importa: é que se agradece sempre qualquer coisa (que será um complemento directo, ainda que implicitamente). Em "agradecê-LO", aí, sim, poderíamos observar um C. D.

Poderei fazer este raciocínio e explicá-lo desta forma?

Grata.

Maria Matos Professora Portalegre, Portugal 5K

Na frase «Claro que eu também admiro a inteligência dele...», qual é o valor morfológico de «claro»?

Obrigada.

E, em «nem que o espectáculo seja exultante», a oração é copulativa, não é verdade?

Maria Beatriz Professora Belo Horizonte, Brasil 3K

Gostaria que me esclarecessem uma dúvida. O correto é dizer «Paulo é gémeo de Pedro», ou «Paulo é gémeo com Pedro»?

Muito obrigada pela costumeira atenção.

Ubirajara I. Kamenisk Estudante São Paulo, Brasil 30K

Está correto dizer/escrever:

1. «Ele disse que ia vir à nossa casa.»

Está correto: «ia vir»?

Locução verbal com verbo ir e vir?

Não há contradição de "sentido" entre ir e vir usados juntos, simultaneamente, na mesma locução verbal? («ia vir» = viria?)

E também:

2. «Ele disse que vai ir ao churrasco no domingo.»

«vai ir» = irá?

Muito obrigado.

Fernando Zocche Médico veterinário Pelotas, Brasil 8K

A frase «Não dá para esquecer nunca» está correta? As duas negativas na frase são admitidas? Caso eu substitua a posição da palavra nunca e a trouxer para o início da oração, a frase estará correta?

Obrigado pela atenção.

Thiago Galvão Servidor público Brasília, Brasil 62K

Gostaria, se possível, que me esclarecessem o sentido e o emprego da expressão «com efeito».

Obrigado!

Pedro David Estudante Beja, Portugal 25K

Eu sei que a palavra alto pertence à classe dos adjectivos. Agora surgiu-me a dúvida de, na frase «ele fala alto», a referida palavra pertencer à dos advérbios.

Carolina Ferreira Jurista Lisboa, Portugal 18K

«Não se desabotoa as calças em público», ou «não se desabotoam as calças em público»?

Obrigada!