Nas frases «Sim, estou de acordo» e «Não faltarei», sim e não são respectivamente advérbios de afirmação e negação?
Como utilizar corretamente os verbos ia/iria nas frases?
Qual a opção correta?
«Se Jorge Amado estivesse vivo, ele iria adorar», ou «Se Jorge Amado estivesse vivo, ele ia adorar»?
Obrigada.
«Terá havido anteriores indícios, para os quais uma traiçoeira insensibilidade me tornou cego?»
No período acima, é possível usar «me tenha tornado cego», em vez de «me tornou cego»?
Obrigado.
Li esta frase: «Uma prova de que é opcional é o facto de poder ser omitido sem que a frase deixe de ser gramatical:» num artigo em Ciberdúvidas intitulado «Sem sela» é complemento circunstancial – I, da autoria da senhora Ana Carina Prokopyshyn.
A minha dúvida prende-se com «ser omitido» sobretudo depois de o meu Word me aconselhar a «ser omisso».
Numa consulta ao sítio de Mark Davies encontrei apenas três frases com “ser omitido”, ao passo que no Google encontrei um infindável número de casos.
Pergunto, pois, qual das duas está correcta?
Tendo em conta as regras dos particípios, dir-se-ia que seria «ser omisso», porém, são mais as vezes que vejo «ser omitido» que o contrário. A não ser que algo me esteja a escapar…
Gostava igualmente de deixar aqui esta frase que me parece ambígua: «Pelo meio, a voz de I Will always Love You, teve problemas com a filha, Bobbi Kristina, de 15 anos, que alegadamente a terá tentado matar», in revista Maria.
Quem tentou matar quem, a filha a mãe, ou esta a filha?
Agradecida.
Vejo comentários nesta página (não gosto de site ou sítio, pois não descrevem a realidade, vez que o se busca não é a localização lógica do servidor da página, mas sim do conteúdo, ou seja, a página) acerca do acordo ortográfico celebrado entre o Brasil e Portugal e espanto-me (vou utilizar a norma aqui, embora normalmente eu jamais falaria utilizando a ênclise) com o tom raivoso dos portugueses. Primeiro, porque a repercussão desse acordo aqui no Brasil foi mínima, ou seja, os brasileiros não deram por ela. Segundo, eu pergunto e se em vez de o acordo cortar os "c" e os "p" inúteis das palavras o Brasil passasse a escrever dessa forma haveria tanta gritaria em Portugal? Acho que não!
Eu acho que a questão para tanto barulho por algo que não tem som não tem origem na língua, mas sim no fato de Portugal estar sentindo-se colonizado pela colônia. Nós poderíamos chamar esse sentimento de complexo de metrópole.
Será que é isto que está "a ocorrer" (como vocês podem ver, eu posso escrever utilizando formas portuguesas sem maiores problemas. E os portugueses podem fazer o mesmo?)?
Coloco as duas questões para apreciação, embora reconheça que não são sobre a língua, mas sim sobre geopolítica.
Que ideia a expressão «de sorte que» introduz na frase seguinte?
«O professor explicou tudo, de sorte que não há motivos para discussão.»
Como analisariam sintacticamente a frase «Ela envolveu-se numa guerra com a mãe»?
Ela — sujeito
envolveu-se — predicado verbal
numa guerra — complemento directo
Com a mãe — ????????
Supostamente seria complemento circunstancial de companhia, mas neste caso não possui lógica tê-lo, pois, se se envolveu numa guerra com a mãe, a mãe não seria "boa companhia".
Como resolveriam esta situação?
Agradeço a atenção dispensada.
«Consultei os mais renomados colegas (evidentemente, sem entrar em detalhes sobre a minha particular proximidade com a paciente); estes elegantemente procuraram disfarçar sua descrença na veracidade da minha descrição daquelas anormalidades psíquicas, chegaram mesmo a me olhar com desconfiança; era de esperar, pois se eu mesmo, o maior de todos eles, ainda duvidava...»
Gostaria de saber se, no período acima, a expressão «pois se» está correta. Se está, como se classificaria tal locução conjuntiva?
Obrigado.
Depois de ter pesquisado em perguntas anteriores, continuo com dúvidas acerca do seguinte:
Na frase «(...) não podendo defender-se, se deixou cair daquelas alturas dum quinto andar ao fundo do saguão» (de Raul Brandão — Portugal Pequenino), a expressão «ao fundo de» poderá ser classificada como uma locução prepositiva?
Obrigada pela vossa disponibilidade.
Estou estudando para concursos públicos e, ao estudar Direito Administrativo, a respeito do assunto Teoria dos Motivos Determinantes, deparei-me com a seguinte oração em uma questão de simulado enviada por colegas:
«Ocorre a aplicação da teoria dos motivos determinantes, quando o administrador declina os motivos que levaram à prática do ato administrativo, vinculando, dessa forma, os motivos à efetiva existência fática dos mesmos.»
Busquei no meu Aurélio de bolso a definição do verbo declinar e encontrei:
«Recusar, baixar, desviar-se do rumo, descer, descair, enunciar as flexões (de nomes e pronomes)» e surgiu a dúvida: Será que o uso nesta frase está correto?
Não, seguramente, como sinônimo de «declarar, mencionar, expressar», que é como se encaixaria na oração.
Possuo um livro que usa o verbo declarar em frase muito semelhante:
«Segundo a Teoria dos Motivos Determinantes, quando a Administração declara o motivo que determinou a prática de um ato discricionário que, em princípio, prescindiria de motivação expressa, fica vinculada à existência do motivo por ela, Administração, declarado.»
(Direito Administrativo Descomplicado).
Esta oração com o verbo declinar é muito comum na web — Achei várias entradas no Google, por isso surgiu a dúvida. Será que estou enganada, ou é possível que um erro de digitação ou ortografia tenha se espalhado mesmo na Internet?
Antecipadamente agradeço pelo esclarecimento.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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