Na frase «Se Jorge Amado estivesse vivo, ele ia/iria adorar», a oração sublinhada é uma oração condicional contrafactual: o verbo está no pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo, e a negação do seu conteúdo proposicional verifica-se no mundo real («Se Jorge Amado estivesse vivo, mas não está...»). Na oração principal (ou condicionada) que lhe corresponde, o imperfeito e o condicional são funcionalmente equivalentes.