Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Pamela Viegas Funcionária pública Macau, China 10K

Eu tenho uma dúvida sobre o uso do verbo «acabar de» para localizar a ocorrência de factos no tempo. Na imprensa aparecem frases como:

a) «Gisele Bündchen acaba de chegar ao Brasil, para curtir o Carnaval.»

b) «PR acaba de chegar à ilha da Madeira.»

c) «Madonna acaba de chegar no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro!»

Se se trocasse «acaba de» por «acabou de», as frases acima teriam o mesmo sentido quanto ao “tempo” de ocorrência dos factos. Qual é a diferença entre o uso do presente e pretérito nestes casos?

Mauro Pinho Estudante Porto, Portugal 10K

Agradecia que me esclarecessem uma dúvida decorrente da leitura desta frase: «De resto, não tenho dúvidas que a FMUP é uma excelente faculdade.»

A minha dúvida prende-se com a utilização do presente do indicativo por oposição ao presente do conjuntivo. Por outras palavras, pergunto-me se o uso do presente do indicativo do verbo ser será aceitável neste contexto, ou se o correcto seria mesmo recorrer ao presente do conjuntivo do mesmo — «De resto, não tenho dúvidas que a FMUP seja uma excelente faculdade.»

Gostaria que se justificassem, para que a dúvida fosse completamente exterminada.

Maria Bertila Leal de Castro Estudante Campinas, Brasil 10K

Aqui em Campinas se usa dizer: «de domingo», «de segunda», etc., em vez de «no domingo», «na segunda», etc. Acho que pela norma culta esse uso não está correto, mas gostaria de saber por que o uso do de é errado nessa situação. Ex.: «de domingo irei ao teatro» em vez de «no domingo irei ao teatro».

Obrigada.

Léslie Fernandes do Carmo Weiler Professora Campo Grande, Brasil 6K

Há uma questão na prova da Mackenzie que analisa o termo da mescla de três raças como adjunto adverbial («... a nacionalidade viveu da mescla de três raças que os poetas...»). É correta essa classificação? Já li algo sobre essa questão, mas não concordo com o gabarito da faculdade.

Obrigada.

Nuno Jordão Aposentado da função pública Corroios, Portugal 16K

Não tenho bem presente no meu espírito se e quando se deve dizer «elogio de...» e «elogio a...».

Numa busca ao vosso consultório encontrei um artigo que se chamava Elogio da redundância e uma outra referência que dizia Elogio ao Ciberdúvidas, será que alguma destas formas está errada? Se sim, ou se não, porquê?

Obrigado.

Leila Oriana Rodrigues de Pina Estudante Mindelo, Cabo Verde 8K

Na frase «para mim, considero os meus professores...» estou com dificuldades em substituir «os meus professores» por um pronome, visto que a minha professora não aceita que eu diga «para mim, considero-os...».

Então pergunto qual será o pronome mais correcto a ser utilizado?

Flávia Daniel Estudante Viseu, Portugal 7K

Eu gostava de saber se a palavra Albergaria-a-Velha se lê:

"Albergaria A Velha" ou "Albergaria Á Velha".

É uma dúvida na questão da pronúncia.

Agradecia que me respondessem.

Vasco Almeida Consultor jurídico Lisboa, Portugal 25K

Pretendo saber qual a forma correcta: «prova carreada aos autos», ou «prova carreada para os autos»? Dos acórdãos que consultei, verifiquei a utilização das duas hipóteses.

Antecipadamente grato.

Sara Teixeira Estudante Lisboa, Portugal 7K

Diz-se «Eles foram unânimes em considerar que...» e/ou «Eles foram unânimes ao considerar que...»?

Alexandre Fernandes Corrêa Sociólogo/antropólogo Rio de Janeiro, Brasil 7K

No texto [de um autor brasileiro], há uma frase que parece imprecisa. Ela deixa no ar certa ambiguidade, já que parece elidir os termos gramaticais do que/ao invés de. O trecho é: «A poesia tem uma realidade independente da matéria que serviu para sua criação, é por assim dizer exterior a essa matéria, participando muito mais do espírito de seu criador, ou da época, da finalidade, das circunstâncias, do ambiente em que foi criada.» Minha dúvida se refere ao uso do ou. Caso o autor tivesse utilizado do que/ao invés de, não haveria qualquer ambiguidade. Estou certo? Observem o argumento, a premissa «a matéria da poesia participa do espírito do seu criador», entra em contradição com a continuação da frase... Pois se pode sofrer influência de tudo, não tem porque afirmar a premissa inicial, não é? Eu ocultei o autor, pois a fama dele pode inibir o juízo imparcial do especialista [...].