Como se diz corretamente: «fui ao pilates» ou «fui aos pilates»?
A minha dúvida prende-se com a forma correta de empregar o plural ou singular com as conjunções e e ou. Por exemplo, qual a forma correta de apresentar a seguinte frase?
– A informação deve ser registada nos impressos A ou B.
Ou
– A informação deve ser registada no impresso A ou B.
É que apesar de se referirem dois impressos na frase, não se usa a conjunção e, mas sim, a ou, destacando que se usará um em alternativa ao outro.
«O prussiano não se atirou sobre o oponente, tamanho era seu espanto.» Como se classificam as orações na frase?
Observo que, se a ordem delas for alterada – «Tamanho era seu espanto que o prussiano não se atirou sobre o oponente» –,curiosamente, a análise se altera também. Porquê?
Obrigado.
Na frase «Eles jogam golfe regularmente.», «regularmente» é modificador de grupo verbal ou modificador de frase?
Eu diria, em primeira análise, que é de grupo verbal, porque, a meu ver, pode ser interrogado e negado:
É regularmente que eles jogam golfe? Eles jogam golfe não regularmente.
Além disso, não se trata de uma intervenção do interlocutor, mas sim da constatação de um facto.
Creio que está ao mesmo nível que «diariamente» na frase «Eles treinam diariamente futebol.»
No entanto, têm-me dito que é de frase e estou baralhada, porque não percebo porquê…
Podem ajudar-me?
Na frase «Não comeste nada.», qual a função sintática desempenhada por nada? Ao que parece, será a de complemento direto, sendo que nada será um pronome indefinido. Contudo, a sua sobrevivência ao teste de substituição por pronomes pessoais átonos (o, os) é duvidosa. Foi uma questão levantada pelos meus alunos de 11.º ano, que me parece bastante plausível. Podem ajudar-me a tornar a situação mais clara?
O verbo recorrer, quando transitivo indireto, rege um complemento indireto ou um complemento oblíquo?
Grata pela atenção.
Recentemente, tenho notado que há jovens (sobretudo jovens) que dizem “pensar de”, por exemplo: «Pensei de dizer-te para irmos ao festival». E ainda com mais frequência, "curtir de": «Não curto muito dele.»
Está bem empregada a preposição? Os verbos em questão regem a preposição de?
Obrigado.
Sou um estudante estrangeiro e ultimamente tenho estado a ler um livro de língua portuguesa e deparei-me com uma estrutura que me causa confusão: «Não a víamos, dela não aparecia um braço nem uma mão ao atirar as coisas.» A minha dúvida é por que razão se coloca dela no início da frase. Outra questão é se posso substituir «ao atirar as coisas» por «a atirar as coisas».
Espero que o Ciberdúvidas me possa ajudar.
Agradeço pela atenção.
É igualmente correto dizer/escrever «parecido com» e «parecido a» («parecer-se com» e «parecer-se a»)? Não consigo encontrar uma resposta a esta dúvida nas gramáticas de português a que tive acesso.
Obrigada.
Estava fazendo uma leitura e me deparei com a seguinte frase: «Nunca ocorreram aos grandes cronistas, em seus textos, basearem-se tão somente nas experiências de fato vividas por eles». Aí me veio a dúvida: O verbo "ocorrer" tem de vir no plural?
Tentei encontrar o sujeito da oração, no entanto, não consegui.
Gostaria também de saber a classificação do verbo "ocorrer" na frase em questão.
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