Li em algum lugar que, na sentença «O medo do professor chamou a atenção de seus alunos», a expressão «do professor» seria um complemento nominal, uma vez que o sentimento de medo nos remete a um valor passivo (i. e., o professor estava sentindo medo). Entretanto, no caso de «A filha sentia medo do pai», tenho a impressão de que [relativamente a] «do pai» se trata de adjunto adnominal, porquanto quem está padecendo do sentimento de temor é o sujeito «a filha». O raciocínio está correto, considerando a gramática prescritiva?
Obrigada!
Por favor, em "Os responsáveis seremos nós", qual é o sujeito desta frase? Qual o predicativo do sujeito? Por quê?
Grato.
Na frase «O evento acontece* no dia 20 de outubro (...)», é correto dizer-se também «O evento acontece dia 20 de outubro* (...)», omitindo a contração no?
*[N. E. (29/10/2018) – Dado que «o evento acontecer» é uma redundância – porque evento é acontecimento e acontecer equivale a «ser/tornar-se evento» –, teria sido preferível escrever «o evento realiza-se no dia 20 de outubro» e «o evento realiza-se dia 20 de outubro».]
Gostaria de saber em que contextos se utiliza o gerúndio propriamente dito em Portugal, e quais são os contextos em que se substitui pela perífrase estar a + inf.
Muito obrigada e parabéns pelo site.
Dentre tantas classes em que o que pode figurar, em dois exemplos eu ainda não consegui definir a qual classe ele poderia pertencer. São eles:«não sei o que se deve fazer» e também «não, que eu saiba».
Nessas duas classes, tudo que sei sobre o que não se encaixa. Poderiam me ajudar?
Li a frase : «eu não quero ter razão, quero é ser feliz». Poderiam explicar este uso, com a omissão de «o que eu» («eu não quero ter razão, o que eu quero é ser feliz») já que nunca antes o tinha ouvido?
Muito obrigada.
Nas orações cujo predicado é um verbo não finito tal como: «tomar este remédio é importante» ou «olhando as estrelas, descobrem-se coisas» qual é o sujeito destas orações? Expletivo?
Gostaria de saber se é aceitável pronunciar-se e escrever-se «meter-se à bulha». Por exemplo, no Infopédia, pode ler-se «meter à bulha – provocar a discórdia entre». Mas está correto dizer «meter-se à bulha», querendo esta última construção significar «meter-se numa rixa, envolver-se numa quezília»? E, neste sentido, existe alguma palavra que seja definida como «grande luta, grande desavença»? Ou as palavras bulha e rixa significam, só por si, uma grande rixa?
Grato pela atenção.
Gostaria de saber se neste caso é usada a vírgula ou não:
«Se ele não quer é porque não gosta.»
Ou:
«Se ele não quer, é porque não gosta.»
Gostaria que me esclarecessem acerca da subclasse da forma verbal sospiro [= suspiro], ou seja, se é um verbo transitivo direto/indireto ou intransitivo, no contexto do verso «o por que eu sospiro», presente na cantiga de amigo "Ondas do mar de Vigo".
Grata pela atenção.
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