Gostaria de pedir a vossa ajuda, por favor, para fazer a análise sintática do excerto que se segue, tomando particular atenção ao sujeito e à colocação da vírgula antes do predicado:
«[…] a própria esterilização por ação direta do fogo, isto é, em termos técnicos, a flambagem (prática que não estamos muito habituados a ver, hoje, no meio laboratorial, mas que era importante nos primórdios da medicina), implica também […].»
A frase tem um sujeito simples, embora este se apresente com duas designações diferentes, sendo que a segunda («a flambagem») é uma precisão da primeira («a própria esterilização…»).
Neste caso, e ignorando o parêntese (que seria um modificador do nome?), estará bem colocada a vírgula? Tecnicamente, está a separar o sujeito do predicado, coisa que em princípio não se deve fazer, mas ao mesmo tempo isola a segunda formulação do sujeito, enfatizando a especificidade de se tratar de uma flambagem.
Se puderem esclarecer-me, fico muito agradecido.
É correto dizer «Vou dar uma caminhada»?
Gostaria de saber qual a forma mais correta de classificar a seguinte oração que tem como e quando na seguinte frase:
«E o menino contava esta maravilha com a sua inocência costumada, como quando repetia a história de José do Egito, que ouvira ler a um vizinho.»
Deve ser considerada como subordinada comparativa ou subordinada temporal?
Obrigada.
Devemos escrever:
«É proferida decisão, a qual é de imediato comunicada aos interessados.»
ou
«É proferida decisão, que é de imediato comunicada aos interessados.»
Já vi em inúmeros livros recomendações sobre a reprovação de usar «eis que» como sinônimo de porque para estabelecer ideia de causa.
Mas a pergunta é: seria correto classificar esta referida expressão como conjunção temporal?
«Estava no alpendre de minha casa repousando, eis que vislumbro bem de longe algo estranho no céu, um óvni.»
Qual o correto: «Por favor, me deixe viver!» ou «Por favor, deixe-me morrer!»
E por quais razões que é o correto?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Eu gostaria de saber sobre a regência do verbo agendar.
O correto seria «agendar para a quinta-feira que vem» ou «agendar na quinta-feira que vem»?
Obrigado desde pronto pela atenção da resposta.
«Todos os dias são dia da criança ou «todos os dias é dia da criança»?
A minha dúvida: «Festas de Lisboa é no largo Madragoa!» ou «Festas de Lisboa são no largo Madragoa!»?
Sendo Festas de Lisboa uma "marca", faz-me sentido utilizar o verbo no singular...
O verbo sobrevoar tem voz passiva?
Pode dizer-se «fui sobrevoado por um avião», por exemplo?
Obrigado.
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