Gostaria de esclarecer se na frase seguinte estamos perante modalidade epistémica ou apreciativa: «Efetivamente, «George» é um conto muito bonito!».
Por um lado, o locutor parte de uma certeza, pelo que parece tratar-se de modalidade epistémica, por outro lado, o advérbio «muito» e o ponto de exclamação parecem fazer do enunciado uma apreciação (modalidade apreciativa).
Poderiam esclarecer-me?
Grata pela atenção.
Gostaria, se possível, que me fornecessem algum «truque» para conseguir distinguir os valores iterativo e habitual. Mais uma vez, indo a diferentes livros, vejo diferentes classificações. Muitas vezes, um livro diz que é iterativo e outro assevera que é habitual. Neste âmbito, e já coloquei esta questão, mas confesso que não entendi muito bem: quando é que estes valores surgem concomitantemente?
Mais uma vez, obrigado por ajudarem alunos, professores e todos aqueles que nutrem especial afeto pela nossa língua e almejam conhecê-la com um pouco melhor!!
Julgo que «Muro de Ferro» se escreve com iniciais maiúsculas. E «C/cortina de F/ferro»?
A dúvida surge-me porque é um conceito que envolve barreiras físicas, mas não palpáveis, digamos assim, a não ser em casos específicos, como o dito Muro de Berlim.
Eu apostaria nas maiúsculas, mas acho mais seguro pedir a vossa opinião.
Saudações.
É possivel utilizar «em que» em vez de onde como pronome para juntar as frases?
Por exemplo: «Conheço uma clínica em que fazem essa cirurgia» em vez de «Conheço uma clínica onde fazem essa cirurgia»?
Obrigado pelo vosso tempo.
Na frase «Ele é um tanto quanto lento», seria correto usar a expressão «um tanto quanto», e em caso afirmativo, ela seria classificada como locução adverbial?
O vocábulo escravidão, ou «a escravidão», é um substantivo concreto ou abstrato?
A razão da minha pergunta é a seguinte: enquanto uma pessoa vive livre, ela não é escrava (obviamente), mas sendo arrebatada a sua liberdade num determinado instante da vida, sendo presa e, afastada sua dignidade humana, a escravidão é um fato, entretanto, vindo a sua libertação, a escravidão deixa de existir. Logo, a escravidão só existe enquanto alguém a sofre e outra a pratica.
Sendo assim, a palavra escravidão pode ser substantivo abstrato e concreto dependendo do momento histórico?
Obrigado.
Não sei se é só no Brasil, mas aparece-me que é de comum acordo aqui que feito pode agir como conjunção.
Por exemplo: «Meu pai está feito um padre»; ou «Ele chorou feito uma mulherzinha».
É correto dizer isto? Não será o caso de uma inversão de termos («Feito uma mulherzinha, ele chorou»/ «Feito um padre, meu pai está»)? Se for conjunção, a norma abona o uso?
Estou estudando a coesão lexical e me deparei com uma contradição: alguns afirmam que esse tipo de coesão se dá por reiteração e substituição e outros, por reiteração e contiguidade.
Afinal, como ocorre a coesão lexical? Apenas por reiteração e substituição, ou também por contiguidade?
Obrigado.
«Sou alérgico a leite» e «sou alérgico ao leite».
«Sou alérgica a carne» e «sou alérgica à carne»-
Em princípio eu diria: «sou alérgico a leite» e «sou alérgico ao leite de ovelha»/ «Sou alérgica a carne» e «Sou alérgica à carne de vaca"».
O que é que está correto e porquê?
Obrigadíssima pelo esclarecimento.
Em que situação/contexto a palavra depois é advérbio de tempo e em qual ela é advérbio de ordem?
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