Pode esclarecer-me sobre os constituintes da frase «E queria passar a tarde a ver filmes»?
«A ver filmes» é modificador ou complemento oblíquo?
Tanto quanto pude averiguar, os dicionários de verbos da língua portuguesa, como, por exemplo, o da Infopédia (Porto Editora), registam impactado como a única forma possível do particípio passado do verbo impactar.
É, pois, com alguma perplexidade, que me deparo recorrentemente com formulações como «o dardo tinha impacto o alvo».
Neste exemplo, parece-me que o adjectivo impacto está a ser utilizado em vez do particípio passado impactado, cujo emprego seria mais correcto.
Estará a escapar-me alguma coisa?
Muito obrigado!
Gostaria que me tirassem algumas dúvidas quanto ao uso do indicativo e conjuntivo com verbos de opinião.
As gramáticas indicam que depois de verbos de opinião na forma afirmativa usamos o indicativo e depois da negativa usamos o conjuntivo.
a) Acho que o livro está na biblioteca.
b) Não acho que o livro esteja na biblioteca.
Seria agramatical dizer o seguinte?
c) Acho que o livro não está na biblioteca.
d) Achei que o livro estivesse na biblioteca.
De acordo com a regra, d) não deveria ser «Achava que o livro estava na biblioteca»?
E quanto às seguintes frases?
(e) Não achei que o livro estava na biblioteca.
(f) Não creio que hoje fico em casa.
E uma última questão, o verbo acreditar segue a mesma regra que os restantes verbos de opinião ou há alguma exceção?
(g) Acredito que o livro está na biblioteca.
(h) Não acredito que o livro esteja na biblioteca.
Com este verbo, soa-me melhor ouvir as duas formas, afirmativa e negativa, no modo conjuntivo.
Pedia que me confirmassem se estão corretas as frases.
Caso sejam gramaticais, qual é, afinal, a regra para o uso indicativo e conjuntivo com os verbos de opinião?
Obrigada!
Na frase «Nas últimas férias, fiz a minha primeira viagem de avião», devo considerar «de avião» complemento do nome ou complemento oblíquo, uma vez que o verbo "fazer", neste contexto, é transitivo direto?
Li num dicionário acerca da definição de antecedente o seguinte:
«termo a que se refere o pronome relativo.»
Esta definição está completa? Não se deveria incluir os pronomes pessoais?
Ex.: «Nos debates televisivos falou-se de muitos assuntos. Eles foram pertinentes para o meu conhecimento.
Obrigado.
Não logrei encontrar a expressão “barba-cara” (com ou sem hífen) em nenhum dicionário.
Contudo, a expressão aparece, no sentido de «com desfaçatez», em diversas passagens de livros e artigos. Porém, todos os textos que pude encontrar, incluindo esta expressão, são cabo-verdianos, pelo que gostaria de perguntar se tem, efetivamente, origem cabo-verdiana ou se a posso utilizar numa tradução para português europeu, nestes moldes:
«Estás a dizer isso na minha barba cara?», i.e., «tens o descaramento de me dizeres isso»?
«Percebi nessa frase que a dignidade não está naquilo que temos, mas na forma como fazemos aquilo que nos cabe.»
Quais os valores aspetuais configurados pelas formas verbais presentes na frase?
Eu creio que serão perfetivo («percebi») e genérico (para as restantes formas verbais).
Todavia, há quem considere imperfetivo e eu não entendo por que razão pode ser imperfetivo.
Obrigada.
Qual a construção mais correta?
– «Lembrarmo-nos daqueles a quem servimos.»
– «Lembrarmo-nos daqueles que servimos.»
Grato.
Qual a forma mais correta?
– Cuidaram ativamente das necessidades de outros.
– Cuidaram ativamente das necessidades dos outros.
Grato.
A frase exata «E caminhão demora mais a frear» deve ser interpretada como?
Num primeiro momento, pode-se interpretar como uma generalização de todos os caminhões, mas também se pode interpretar como um caminhão específico que está demorando para frear?
A ausência do artigo definido dá um caráter generalista à frase, ou isso não é algo absoluto?
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