Existe alguma tradução consagrada em português para a expressão inglesa «from the armchair?
Como em «[...] analyses performed by philosophers from "the armchair".»[*]
Ou se não consagrada, pelo menos com precedentes de utilização?
[N. E. – tradução livre: «análises realizadas por filósofos [que ficam] de poltrona»]
Na frase «o local onde vivo é Santo Aleixo», é forçoso que se use a preposição após o verbo viver ou seja, «o local onde vivo é "em" Santo Aleixo»?
Obrigado.
No mundo das startups e do empreendedorismo no geral, o uso do verbo aplicar tem sido amplamente utilizado como sinônimo do verbo candidatar-se, por exemplo:
«Eu apliquei para a vaga de programador.»
«Eu me apliquei à vaga de programador.»
«Aplique para a vaga de programador.»
Existe equivalência semântica entre os dois verbos ou é apenas uma tradução equivocada do inglês to apply?
Se existe essa equivalência no português, qual é a transitividade adequada?
Antes de mais, gostaria de agradecer a vossa dedicação.
A minha dúvida tem a ver com os verbos alargar/ alongar, quer dizer, com os contextos em que se usa cada um deles.
Depois de ler diferentes definições, parece-me que nalguns contextos poderiam ser sinónimos, mas não sei se estou certa. É por isso que gostaria que me resolvessem a dúvida.
Muito obrigada pelo tempo e pela atenção dispensada.
Numa resposta dada pelo consultório de Ciberdúvidas, está a seguinte frase:
«Se erradicar se aproxima do exagero, irradiar pode também não satisfazer os mais ciosos da integridade semântica das palavras.»
Pergunto, então: a oração iniciada por se é uma oração subordinada condicional típica?
Desde já agradeço a resposta.
Gostava que me esclarecessem a diferença em termos de sentido (gradação ou intensidade) entre os graus superlativo absoluto sintético e o analítico.
Tenho pensado que a relação entre estes é análoga à diferença entre o pretérito mais-que-perfeito composto e o simples, ou seja, que a diferença seja apenas no plano gráfico e de uso literário e corrente e não em termos de sentido.
Agradecimentos antecipados!
Sabendo de antemão que o uso do infinitivo é um terreno pantanoso que requer cuidado para trilhar, atrevo-me a concordar com a posição da consulente Inês Pantaleão, em 17/5/2022.
Em primeiro lugar, não creio que a frase apresentada por ela seja o caso típico de orações com sujeitos diferentes, a exemplo de «O professor mudou o método de ensino para os alunos aprenderem melhor».
A referida oração («os antibióticos perderam eficácia devido à capacidade que as bactérias têm de lhes resistirem...») é um pouco diferente, devendo-se verificar a necessidade de flexão do infinitivo no âmbito somente da oração subordinada («as bactérias têm a capacidade de resistir aos antibióticos»). Para que flexioná-lo, se o sujeito é o mesmo?
É frase semelhante a estas: «Todos tinham receio de enfrentar o tirano», «Nós vivemos da esperança de ver um mundo mais justo», «Não cobiçavam a glória de ficar em posição de destaque».
Outras de estrutura diferente, mas com sujeito único, também não exigem flexão do infinitivo: "Eles quiseram estar presentes à cerimônia", "Esperamos construir a casa em seis meses".
Nesse caso, vale a máxima de "Por que dizer com muito aquilo que pode ser dito com pouco?".
Como substituir a expressão «nada pessoal»? Existe a palavra "apessoal"?
A ortografia portuguesa contempla a possibilidade de que se sucedam mais do que um prefixo hifenizado em palavras compostas sem elementos de ligação (p. ex. vice-diretor-executivo ou ex-vice-diretor-executivo).
Não obstante (e por nunca me ter deparado com um caso desta natureza), ter-se-ia também de hifenizar a junção de uma unidade lexical autónoma (um nome) a uma palavra composta (sem elemento de ligação)?
Por exemplo, temos coleção-cápsula (uma pequena coleção especial de vestuário dentro da coleção mais geral da loja) e, consequentemente, teríamos “guarda-roupa-cápsula” ou “guarda-roupa cápsula” (esta última, talvez, porque poderia tornar mais claro que cápsula modifica restritivamente a unidade completa guarda-roupa” e evitaria outras possibilidades de relações de modificação entre os seus elementos?!)?
Agradeço, desde já, a vossa resposta!
No Brasil é muito comum dizer «igual eu» no sentido de «como eu» ou «como a mim». E também é muito comum o uso da figura de estilo elipse. Como exemplo, o emprego destes hábitos em uma frase seria:
«O João fala errado igual eu falo.» → «O João fala errado igual eu.»
Gostaria de saber se na variante do português de Portugal é incorreto este uso e, se sim, qual a forma correta de serem ditas frases como estas?
– O João fala errado igual eu. (O João fala errado igual eu falo.)
– Ele pensa igual eu. (Ele pensa como eu.)
Obrigado.
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