Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo) , Brasil 20K

Tenho usado em muitas mensagens de e-mails colocar bem assim: "Atenciosamente e cordialmente".

A questão é: atenciosamente e cordialmente são termos sinônimos? Caso sejam, qual deles é o mais recomendável? E por quais motivos, na realidade?

Muitíssimo obrigado!

Mari Alves Professora Lagoa da Prata, Brasil 1K

Em relação à concordância verbal a frase abaixo está correta?

«Sua vida era a escrita, a leitura, a música.»

Obrigada.

Lara Barros Estudante Viseu, Portugal 994

Qual é o valor modal de "basta"?

Vanessa Leal Professora Lisboa, Portugal 1K

Gostaria de solicitar uma explicação em relação aos casos do futuro do conjuntivo e do futuro perfeito do conjuntivo, mais precisamente em que casos usamos um e outro.

No caso seguinte, parece-me que estão os dois corretos:

«Quando tiverem comprado as bicicletas, podemos dar um passeio.»

«Quando comprarem as bicicletas, podemos dar um passeio.»

Obrigada desde já.

Teresa Neves Engenheira Leiria, Portugal 849

Para descrever uma tecnologia em que há variação de temperatura podemos dizer processo variotérmico? Em inglês Variotherm process ou então Rapid heat and cool process.

Helena Gama Desempregada Bobadela, Portugal 1K

Diz-se «levar a rojo» ou «levar de rojo»?

Obrigada desde já!

Mayara Gomes Estudante Fortaleza, Brasil 1K

Estou em dúvida nessas frases. Não seria correto o uso do pretérito perfeito?

A) Há poucas semanas, encontrávamo-nos para celebrar o Natal. Entre as luzes do presépio, renovávamos os votos de esperança.

B) Olhamos para o ano que se despedia, e ansiávamos pelo novo que receberíamos semanas depois. Todos naquela noite reconheceram que o ano fora turbulento.

Na frase B, não seria foi ao invés de fora?

Grata.

 

 

António Antão Professor aposentado Braga, Portugal 1K

No jornal Público de 19/01/2023 escreve-se em título «Amílcar Cabral em 50 objetos, um para cada ano da sua morte».

Pergunto se esta construção sintática está correta, concretamente, se não deve ser «após a» em vez de «da».

António Coelho Empregado de escritório Vizela, Portugal 8K

Li a expressão "estar em luto" e não me soou bem. Fui pesquisar e descobri um artigo que terminava com esta frase: «Somos pais em luto, não temos de ser pais de luto.»

Será que existem as duas construções frásicas com sentidos diferentes?

Vanda Figueiredo Professora Portugal 3K

Podemos utilizar o advérbio talvez com o presente ou com o pretérito imperfeito do conjuntivo, sendo que com este último tempo verbal a ideia de dúvida é mais intensa e pode referir-se a ações presentes, futuras ou passadas.

Neste sentido, está correto dizermos "Não me sinto bem. Talvez deva/devesse ir ao médico agora." (valor de presente), ou "Estou doente. Talvez seja/fosse melhor ficar em casa amanhã" (valor de futuro).

Mas parece-me incorreto dizer "Ainda não sei onde vou de férias. Talvez fosse ao Brasil." ou "Talvez houvesse mais trânsito atualmente". Nestas duas frases, parece-me que apenas podemos utilizar o presente do conjuntivo.

Se assim for, em que circunstâncias temos de usar o presente ou o imperfeito do conjuntivo com o advérbio talvez?

Muito obrigada.