Em primeiro lugar o verbo elogiar. Queria elogiar o vosso grande e louvável trabalho.
A minha questão está relacionada com a regência do verbo pagar. Estive a ler algumas das vossas respostas com este tema. Contudo, tenho uma dúvida.
Podemos dizer «pagar com dinheiro» e «pagar em dinheiro»? Existem algumas regras específicas para o uso duma e outra preposição?
Obrigado pela atenção dedicada a este tema.
Devemos escrever «escrito a quatro mãos» ou «escrito a duas mãos»?
Será que a tradução portuguesa para o francês «bien que» traduzida por «bem que» continua a ser um galicismo?
Costumo traduzi-lo por «apesar de» + infinitivo pessoal ou embora + modo conjuntivo mas ouço cada vez mais «bem que»...
Obrigada!
Sempre ouvi dizer quebranto, enquanto «mau olhado», «mal de inveja».
Mas já vi escrito "cobranto". Esta forma também existe?
Obrigada.
Ouvi recentemente a expressão «primo carnal» como sinónima de «primo direito». Está correcta?
Não consegui encontrar a expressão dicionarizada (Porto Editora e Priberam) e, quanto à palavra carnal, esta só no sentido de consanguinidade poderia estar relacionada com o assunto de primos (não me parecendo que seja compatível com «primo direito»). Poderá ser regionalismo?
Obrigado.
«O livro é interessante, o autor, inteligente, e o leitor, estúpido.»
Eu poderia usar este para me referir ao leitor, esse para me referir ao autor e aquele para me referir ao livro, da seguinte forma?
«Contudo, este é humilde, esse, arrogante, e aquele, enfadonho.» Além disso, seria possível inverter a ordem? Como se dá a combinação de tais pronomes quando os três estão na mesma frase? E se eu só falasse do autor e do leitor, poderia combinar este e esse em vez de este e aquele?
Obrigado!
Qual será a importância e utilidade da utilização do pronome nenhuns (como plural de nenhum), se nenhum, literalmente, já quer dizer «zero» no caso?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Ultimamente, tenho visto em textos a construção «estou diretor», em vez de «sou diretor», buscando exprimir que o cargo de diretor é transitório: hoje, ele "está" diretor, mas amanhã já poderá não "estar" mais (pode ser despedido).
Esse uso também procura demonstrar humildade do sujeito, como se a posição pudesse ser ocupada por qualquer um, que assim "estará" nela. Essa substituição do verbo ser pelo verbo estar é válida e correta?
Nessa situação, o verbo estar deve ser seguido por uma preposição específica ou pelo advérbio como (na função de preposição acidental, por exemplo, «estou como diretor»)?
Outra informação: no Houaiss, na acepção 1.2, o verbo ser é explicado como «[...] pred. ter ou apresentar-se em determinada condição ou situação, permanente ou temporária». Há alguma bibliografia que eu possa consultar para verificar a questão da diferença de usos dos verbos ser e estar nesse contexto?
Perguntava-vos se na frase «Isso é o que faz alguém "de" herói» há alguma incorreção do ponto de vista sintático?
Obrigado.
Acabei de ler o titular que se segue: «Se o Salgueiro Maia cumprisse a ameaça de destruir o Carmo, teriam morrido centenas de pessoas.»
Gostaria de saber se esse uso do imperfeito do conjuntivo é correto, ou deveria ser «tivesse cumprido», dado que é um facto do passado.
No caso de o uso ser correto, gostaria de saber o porquê.
Muitíssimo obrigada.
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