Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Juana Maria Salguero Blanco Professora Cáceres, Espanha 393

Qual a diferença entre as palavras carantonha e carranca?

Simão Pinto Estudante Faro, Portugal 433

 

Ana Dias Professora Cantanhede, Portugal 390

Estou com algumas dúvidas na identificação de classe de palavras na expressão: «milhares de turistas»– nesta expressão, «milhares» é um quantificador ou um nome?

Agradeço a vossa atenção.

Sílvia Nunes Professora Abrantes, Portugal 439

Gostaria de saber se a palavra teaser é um estrangeirismo.

Obrigada.

Andrea de Freitas Ianni Tradutora e revisora Ibiúna, Brasil 461

Gostaria, por favor, de saber a necessidade ou não de repetir o pronome se na seguinte frase:

«Precisamos verificar o que se come e bebe naquela região.»

O certo seria «o que se come e se bebe»? Ou, ainda, seria necessário repetir o relativo que?

«O que se come e o que se bebe»?

Agradeço desde já.

Ausse Saide Docente Cairo , Egito 388

Será que temos na língua portuguesa o antónimo das palavras "viajar", "viajante" e "viagem"?

Saudações!

Diogo Pereira Tradutor São Romão Coronado, Portugal 421

Começo por agradecer o ótimo serviço que prestam aqui no Ciberdúvidas. Tornou-se uma ferramenta extremamente útil para ajudar a melhorar o nosso uso da língua.

A minha questão:

É muito frequente encontrarmos, em ambiente de tradução, expressões em inglês do género: «this feature helps you achieve better results», que, sendo gramaticalmente corretas e seguindo a intenção do texto de partida, traduziríamos como «esta funcionalidade ajuda-o a alcançar melhores resultados».

No entanto, é cada vez mais comum a exigência de neutralidade de género nas traduções. Para conseguirmos essa neutralidade, tem-se visto e usado muitas vezes algo como «esta funcionalidade ajuda a alcançar melhores resultados», sendo que, em alternativa, se poderia dizer algo como «esta funcionalidade dá uma ajuda para alcançar melhores resultados», o que resulta numa frase maior e mais complexa, algo muitas vezes não desejado no ambiente de tradução.

Aproveito para referir que se mantém o verbo ajudar na tradução, uma vez que o texto de partida não pretende dar garantias sobre a eficácia de tal funcionalidade, mas sim indicar que o seu uso pode dar certos resultados.

Este distanciamento é subentendido como uma forma de o autor do texto original de se ilibar de responsabilidades no caso de o uso de tal funcionalidade não dar os resultados pretendidos pelo utilizador da mesma. Neste caso, estamos a omitir o complemento direto.

Sendo ajudar um verbo transitivo, parece errado omitir o complemento direto. No entanto, uma breve pesquisa na Internet revela que o uso de ajudar sem complemento direto, em estruturas semelhantes, está bastante disseminado.

Posto isto, gostaria que me esclarecessem, se possível, se:

– há flexibilidade para omitir o complemento direto e, se sim, em que casos o poderemos fazer;

– a estrutura «ajudar a» + verbo no infinitivo é válida, à luz do exposto acima.

Desde já agradeço a vossa disponibilidade e bom trabalho.

João Vítor W. Santos Estudante Bilac SP, Brasil 2K

Qual a diferença da ordem indireta e ordem inversa na estrutura das frases? São a mesma coisa?

Notei que são termos utilizados para se referir a mesma coisa em vários vídeos didáticos e artigos, no entanto em alguns sites parece haver sim uma diferença entre inversa e indireta, se há qual seria?

Estou fazendo um simulado e a seguinte pergunta surgiu:

Em «Grisalhos eram os seus cabelos», a oração está em ordem (A) direta. (B) indireta. (C) inversa. (D) interrompida.

Por isso a dúvida.

Obrigado.

Beatriz Silva Santos Estudante Chaves, Portugal 260

Na frase, do mesmo texto de Saramago, «Os amigos diziam-lhe que tinha um grande futuro na sua frente, mas ele não deve ter acreditado, tanto assim que decidiu morrer injustamente na flor da idade.», a oração «que decidiu morrer injustamente na flor da idade», para mim, é uma coordenada explicativa (por isso decidiu morrer), mas o facto de começar por «tanto assim», (de tal maneira que) pode ser considerada uma adverbial consecutiva? Neste último caso, qual será a subordinante?

Muito obrigada por me tirarem as minhas dúvidas.

 

Maria Helena Cunha Docente Batalha, Portugal 2K

Num livro de português para estrangeiros, de uma editora portuguesa, encontrei a designação de «futuro imperfeito do indicativo» para a conjugação de verbos no futuro simples. Qual a origem do imperfeito nesta designação? Muito obrigada.