Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Marta A.L Tradutora Salamanca , Espanha 266

Acabei de ler o titular que se segue: «Se o Salgueiro Maia cumprisse a ameaça de destruir o Carmo, teriam morrido centenas de pessoas.»

Gostaria de saber se esse uso do imperfeito do conjuntivo é correto, ou deveria ser «tivesse cumprido», dado que é um facto do passado.

No caso de o uso ser correto, gostaria de saber o porquê.

Muitíssimo obrigada.

Farajollah Miremadi Engenheiro Lisboa, Portugal 482

Na frase seguinte, podia esclarecer como o louca vem antes do substantivo «a tua mulher» e, ainda mais, como é que pode justificar o uso do da entre a louca«tua mulher»? Parece-me que a versão mais clara seria «a tua mulher louca», não é?

«Nunca se sabe quando vais ter de safar a louca da tua mulher.»

Muito obrigado.

José Carinhas Aposentado Azeitão, Portugal 447

Qual a diferença entre «de facto» e «com efeito»?

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria, Brasil 353

Na frase «Ele estuda tão pouco», o termo «tão pouco» é uma locução adverbial de intensidade? Ou dois advérbios de intensidade?

Obrigado.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 275

Em relação à frase «Sem os médicos, ninguém era saudável e "não" tinha uma vida normal», perguntava-vos se a mesma pode ser considerada correta.

Obrigado

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 374

Perguntava se o advérbio especificamente pode ser usado na frase «Ele nasceu no Bairro Alto, especificamente em Lisboa.»

Cumprimentos.

Ian Fauzi Oliveira Estudante Juiz de Fora, Brasil 666

Na expressão «nos idos do Império Romano», como o Império Romano não existe mais, remetendo-se, obviamente, a um passado distante, o uso do termo idos não seria redundante e desnecessário? Por fim, qual o equivalente vocabular mais próximo de idos?

Anabela Gomes Professora Viseu, Portugal 337

Com pode ser considerado conetor de adição?

Grace Montenegro Enfermeira Porto, Portugal 582

Antes de mais, aproveito para reiterar o meu agradecimento à fantástica equipa do Ciberdúvidas, que me tem ajudado muito a aperfeiçoar o idioma português.

O assunto que trago hoje é alusivo a um acontecimento repentino que pode surgir no quotidiano. Como tal, gostaria de saber se se diz: «numa fração de segundo», ou «... segundos»?

Já ouvi as duas versões, mas suscitou-me alguma ambiguidade no caso de fração (no singular), conjugada com segundos (no plural). Por outra parte, também já ouvi dizer «em frações de segundos...

Qual é a forma correta?

(I) «Em frações de segundos, o utente exteriorizou o cateter e encheu o leito de sangue.»

A questão é: com quais das expressões -– acima assinaladas – poderia contruir esta frase?

José Miguel Figueiredo Engenheiro Portugal 376

O verbo frequentar é descrito como «ter certa convivência com» ("frequentar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa),  e «viver na intimidade de; conviver com» (Dicionário infopédia da Língua Portuguesa).

Encontro, no entanto, apenas um exemplo desta aplicação, no Dicionário Online do Português: «Possuir convivência com; ter intimidade ou ser íntimo de: "ele gostava de frequentar bares noturnos"», o que não se afigura de tudo um bom exemplo.

Em que medida e situações o verbo frequentar pode ser usado para exprimir «viver na intimidade de; conviver com»?