Não sei bem qual a diferença entre compota e doce (ex.: «doce de tomate»). Parece-me que as pessoas usam os dois termos indiscriminadamente, mas sei que há seguramente uma diferença. Podem, por favor, esclarecer-me?
Fico muito grata.
Vejo frequentemente a palavra espectro utilizada no sentido de «leque», como por exemplo:
a) «O espectro político português...»
b) «Um largo espectro de iniciativas terá lugar...»
c) «Tens um espectro de alternativas para...»
No dicionário não encontro esse sentido de espectro, dado que aparecem apenas os sentidos de «assombração», «fantasma», ou então relativo à dispersão de radiações compostas: «espectro solar», «espectro magnético», «espectro de absorção», etc.
Julgo que a utilização que referi acima se trata de uma extrapolação deste último sentido. A minha questão é se esse extrapolamento é pertinente ou se, pelo contrário, se trata de uma má utilização do termo.
Agradecida.
Lendo O Cortiço, de Aluísio Azevedo, tive uma pequena dúvida com relação à expressão «fumaças de». No trecho, o escritor retrata a personagem Estela como uma «senhora pretensiosa e com fumaças de nobreza».
Não sei ao certo o significado da expressão «fumaças de». Acho que pode ser «ares de» ou «pouco de», mas não tenho certeza...
Agradeço a ajuda.
Gostaria de saber a origem de uma expressão antiga que ouvia ao meu pai: «não dá o sebo para as botas.»
Compreende-se o sentido, mas será uma expressão comum (nacional ou regionalismo), ou seria apenas uma imagem criada pelo meu pai?
Muito obrigada pela atenção.
No trecho: «Benditas crises!... aguçam o poder de revisão, renovação, recriação... Afinal, só não poderia haver crise no poder de superação», poder-se-ia dizer que afinal é um acréscimo na apreciação do autor para ajustar a ideia ao argumento do enunciado anterior, por meio de um advérbio, que pode ser substituído por finalmente, sem alteração de sentido?
Tenho uma dúvida ainda não sanada. Em sua obra Gramática de Valências, Mário Vilela diz que o termo valência não deve ser aplicado nem aos verbos auxiliares, nem aos verbos copulativos (como ser e estar), nem aos verbos funcionais. A minha dúvida maior é com relação aos verbos copulativos e auxiliares. Por que o autor diz que a valência verbal não se estende a esses verbos? Ainda não tive uma explicação que sanasse a minha dúvida.
Gostaria de saber se as palavras iluminar e iluminação são consideradas palavras da família de luz.
Como se diz: «está no colégio em regime de internato», ou «de internamento»? Posso dizer: «o internamento do aluno ocorreu no dia 25 de Agosto» (p. ex.)?
Obrigada.
Estou em dúvida sobre um termo técnico que utilizamos muito em nosso ambiente de trabalho. Para trabalharmos com estilete e efetuar alguns acabamentos usamos o termo refilar, onde até o momento o achava correto, porém um novo colega utiliza o termo perfilar. Pelos dicionários não entendi se há diferença, vocês podem me ajudar?
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