Ultimamente tenho encontrado a palavra "abesbilico" nos mais variados chats e fóruns, com o sentido de se ficar espantado, maravilhado com algum feito extraordinário. Por exemplo: «Fiquei abesbilico com o último concerto dos U2.»
Temos aqui uma nova palavra a acrescentar ao dicionário português? Qual a sua origem?
Gostaria de saber se a expressão que me habituei a ouvir em diversos contextos «ele é um santo para a aturar» está correcta. Esta dúvida surgiu porque várias pessoas me disseram que só faz sentido dizer «ele é um santo por a aturar».
Obrigada.
Relativamente à dúvida da Sra. Santos e ao significado da palavra "chocarro", comunico que tive a mesma quando estava a apoiar o meu filho nos trabalhos de casa (anda no 2.º ano do 1.º ciclo, antiga 2.ª classe). Ao procurar no dicionário, reparei que existe uma palavra que se assemelha bastante: cocharro. O cocharro é uma escudela de cortiça usada no Alentejo e no Algarve; ou seja, é uma tijela de cortiça. Como na cantilena popular se faz menção ao chocarro como sendo de cortiça, penso que neste caso o que se passou foi um erro de tipografia, ou de grafia, dependendo de quem o tenha feito. Ou será que estou enganado?
Qual a origem da palavra algibeira e o seu significado na língua da sua raiz?
Em relação aos acessórios de poupança de água aplicáveis nas torneiras. O nome habitual e lógico é perlizador, mas pode usar-se "perlator"? De onde vem "perlator"?
Obrigado.
Gostaria de saber qual é o valor aspectual veiculado pela forma verbal na frase: «Milhões de euros mudaram de mãos em poucos dias.»
Desde já obrigada pela vossa atenção.
Nas frases «Quando chegares a casa, dá de comer ao cão» e «Quando chegares a casa, dá o que comer ao cão», não consigo entender a associação do verbo dar com a preposição de (1.ª frase), a construção «dá o que comer» (2.ª frase) nem as diferenças (isto é, se as houver) existentes entre estas frases.
Obrigado.
Há alguns anos, um jornal brasileiro ostentou a manchete «Real desvaloriza!». Fiquei imaginando se a construção correta não seria «Real desvaloriza-se!».
Existem outras que também me deixam na dúvida. Aqui vão elas:
«Com as muitas chuvas, a represa encheu e rompeu», ou «Com as muitas chuvas, a represa encheu-se e rompeu-se»?
«João e Antônia casaram», ou «João e Antônia casaram-se»?
Se puderem acrescentar outros exemplos semelhantes e analisá-los, ficaria grato.
O veredito que nunca mente nem erra — o do Ciberdúvidas — por favor.
Muito obrigado.
É correcto usarmos a expressão «no espírito da letra» quando nos referimos à tradução não literal («à letra») de uma palavra de outra língua?
Como, por exemplo, na seguinte frase: «Dito espirituoso seria a expressão que melhor traduziria, no "espírito da letra", a palavra francesa boutade.»
Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações