Gostaria de saber se a expressão «cair a cabeça aos pés a», que, segundo as minhas pesquisas, apenas se encontra dicionarizada no dicionário da Porto Editora, pode também expressar a ideia de entusiasmo, isto é, sendo o significado da expressão «ficar estupefacto», gostaria de saber se tal estupefacção pode também transmitir a ideia de estar entusiasmado, empolgado, animado.
Grato pela atenção
Na frase «o professor fez as vezes de aluno», qual a função sintática do termo «as vezes de»?
Obrigado.
A minha dúvida é a propósito da seguinte frase: «Caso fizesses a tarefa, terias nota.»
Gostava de saber se o uso da conjunção caso, nesta frase, é compatível com o verbo no pretérito imperfeito (conjuntivo).
Tenho insistentemente pesquisado a respeito deste assunto; porém o único uso que tenho encontrado como, normativamente, aceitável é: «a conjunção CASO deve ser usada com o verbo no presente do conjuntivo.»
No entanto, tenho visto pessoas a usarem-na, sistematicamente, com o pretérito imperfeito(conjuntivo). Gostava de, por favor, saber se este é um uso particular e, normativamente, reconhecido no Português Europeu. Para terminar, já tentei ler sobre o assunto aqui no vosso repertório, porém não fiquei satisfeito, ou seja, não fiquei esclarecido.
Desde já, agradeço a atenção. Votos de força nesta fase difícil por que o mundo está a passar (COVID-19).
É certo afirmar que, em «Agora, o que não pode é esculhambar a gente, assim na cara dura», «agora» é conjunção? É correto esse uso?
Usa-se na minha região (Cabeceiras de Basto) o termo "curgidades" para referir as novas culturas da horta (alface, pepino, cebola, pimentos, tomates, ...).
Não encontro a palavra no dicionário, nem uma origem/derivação que justifique de forma clara o seu uso.
Solicito e agradeço, desde já, a sua opinião.
Gostaria de saber um termo vernáculo para office boy? Sei só de contínuo, que já se usou bastante no Brasil mas hoje já não se usa.
Por que via esse estrangeirismo veio para o Brasil? Ele antecede o uso de contínuo?
Já vi muitas frases construídas com a expressão «é de um/uma», mas tenho dúvidas se é correto o seu uso.
Aqui mostro dois exemplos:
I – «O uso de meios ilícitos para obtenção de vantagens é de uma imoralidade imensa.»
II – «A falta de cuidados no tratamento às pessoas e aos animais doentes é de uma desumanidade sem tamanho.»
O uso da referida expressão encontra respaldo nos livros de língua portuguesa?
Grato.
Na expressão «patente de produtos», esse elemento preposicionado «de produtos» exerce que função sintática?
Gostaria de saber também se o substantivo patente é concreto ou abstrato. E semelhantes a ele como marca, produto... são que tipos de substantivos: concretos ou abstratos?
Obrigado.
Com sujeito constituído por substantivo inanimado, fala-se a voz passiva das seguintes formas:
(1) a porta se abriu
ou
(2) a porta abriu;
(3) a loja abriu cedo
e
(3) a loja se abriu cedo.
Percebo que, quando nos referimos a objetos, o uso da partícula se é mais comum. Contudo, quando nos referimos a estabelecimentos, o uso da partícula se é menos comum. Há lógica? No que se refere a esse assunto, as duas formas são gramaticais? Elas têm diferença de significado? Prefere-se uma a outra na fala coloquial? Quais são as implicações do uso ou não uso do se em tais casos?
Obrigado pela atenção.
Enquanto pesquisava critérios de diferenciação entre orações coordenadas explicativas (OCE) e orações subordinadas adverbiais causais (OSAC), verifiquei, em uma de suas respostas no campo Consultório, que os senhores classificaram a oração «Ela estudava muito, pois desejava ser aprovada» como OCE.
Parece-me irresistível não ver nela uma relação de causa (desejar de ser aprovada) e efeito (estudar muito).
Por que ela é classificada como OCE? E como eu poderia reescrevê-la de modo a que ela se torne uma OSAC?
Por exemplo, caso o verbo “desejar” estivesse no pretérito mais-que-perfeito do indicativo (indicando que a ação de “desejar” é anterior a de “estudar”), a oração seria SAC?
Parabéns pelo excelente trabalho!
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