Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Ortografia/Pontuação
Cristiana de Sousa Estudante Brasília, Brasil 29K

Ouvi falar que há três tipos de vírgulas obrigatórias.

E que se soubermos essas excepções fica bem mais fácil entender a colocação das outras.

Será que vocês podem me explicar melhor?

Amílcar Tavares Estudante universitário Aveiro, Portugal 6K

Com a vossa ajuda consegui traduzir «Cape Verde: Marketing Good Governance» para «Cabo Verde e a sua mercadologia da boa governação». No entanto, na Internet tropecei num neologismo: "marketando".

Gostaria de saber a vossa opinião.

Obrigado pela atenção e pelo trabalho, de primeira categoria, que fazem. As minhas visitas são quase diárias.

Artur dos Santos Saldanha Comerciante Santos, Brasil 21K

Por que em poesia, após as reticências, ora são usadas letras maiúsculas, ora... minúsculas? Nas trovas a praxe é usar apenas o primeiro verso em letra maiúscula, mas... e a pontuação?

E quando usar as reticências?

Jorge Carvalho Reformado Abrantes, Portugal 6K

Como no artigo n.º 141 (Pelourinho) ou na recente resposta A grafia de algumas capitais africanas não foi mencionada a grafia em português de Kinshasa, pergunto se não seria mais correcta a sua transliteração, ou seja, "Kinchassa"?

Agradecendo a vossa resposta, aproveito para chamar a atenção para tantos outros vocábulos toponímicos (e onomásticos) que continuam à espera da correcção das suas grafias.

João G. Pais Estudante Lisboa, Portugal 8K

Será que existe alguma grafia portuguesa para a capital da República da Macedónia, Skopje? Será "Escópia" uma alternativa, como se vê por vezes escrito?

Obrigado pelo esclarecimento.

João G. Pais Estudante Lisboa, Portugal 7K

Gostaria de saber se são correctas as seguintes grafias para estas capitais africanas:

Conakry (Guiné): "Conácri" ou "Conacri"?

Yamoussoukro (Costa do Marfim): "Iamussucrô" ou "Iamussucro"?

Libreville (Gabão): será "Librevile" legítimo?

Brazzaville (República do Congo): estará "Brazavile" correcto?

Mbabane (Suazilândia): "Babane" (à semelhança do caso "N'Djamena" (Sudão), que deu Jamena)?

Moroni (Comores): Moroni ou Moróni?

Asmara (Eritreia): Asmara ou Asmera?

Dar es Salaam (Tanzânia): Dar es Salam? E com ou sem hífen?

Abidjan (Costa do Marfim): Abijão ou Abijã?

Nairobi (Quénia): Nairóbi ou Nairobi?

Um muito obrigado!

Maria Ferreira Bióloga Cascais, Portugal 18K

"Sobre-exploração", "sobreexploração", ou "sobrexploração"?

Obrigada.

Maria Jacinta Magalhães Tradutora Queluz, Portugal 29K

Recorro mais uma vez à vossa ajuda.

Pode iniciar-se uma frase por um algarismo? («2 indivíduos compareceram à reunião.»)

E se se tratar de uma percentagem — também em início de frase — como deve ser escrito? («7%»; «sete por cento»; «7 por cento»)

Obrigada.

Tiago Monteiro-Henriques Investigador Campo Benfeito, Portugal 2K

Em textos científicos castelhanos, que se debruçam sobre aspectos da vegetação natural, encontra-se recentemente a utilização do neologismo castelhano temporihigrófilo. Com este adjectivo qualificam-se as comunidades vegetais que se encontram espacialmente entre as comunidades higrófilas (sempre húmidas e frequentemente inundadas) e mesófilas (relativamente mais secas). O termo tenta expressar a noção de preferência por locais que estão húmidos apenas temporariamente (ou que são inundados apenas raramente).

Seria desejável um neologismo paralelo em português, pelo que solicito a vossa ajuda para a sua correcta construção, preferencialmente já à luz do Novo Acordo Ortográfico: "tempori-higrófilo", "tempor-higrófilo"?

Mais uma vez parabéns pelo vosso extraordinário trabalho.

Thomas Gonçalves Publicitário São Paulo, Brasil 14K

Gostaria de saber como fica a utilização do hífen em pospositivos de origem tupi, como -mirim e -guaçu, com o novo acordo ortográfico. Exemplos: moji-mirim, moji-guaçu, biritibamirim, embu-mirim, embu-guaçu, apiaí-mirim, barueri-mirim, capivari-mirim, baquirivu-guaçu, jacaré-guaçu, taquari-guaçu, taquari-mirim, supucaí-mirim, etc.

[Notem, todavia, que] não estou interessado no uso feito pelos topônimos, que, em geral, não observam regra alguma. Gostaria de saber qual seria a regra correta, tanto a antiga quanto a moderna, para esses casos, quando consideramos esses substantivos meras palavras (ainda que não sejam observadas). Ou seja, se a palavra anterior termina em sílaba tônica, ou em determinada vogal, o uso seria, obrigatoriamente, com hífen ou tudo junto, a partir de agora? Segue minha pergunta anterior novamente (removi as letras maiúsculas para não pensarem que se trata de topônimos).

Obrigado.