Ouvi falar que há três tipos de vírgulas obrigatórias.
E que se soubermos essas excepções fica bem mais fácil entender a colocação das outras.
Será que vocês podem me explicar melhor?
Com a vossa ajuda consegui traduzir «Cape Verde: Marketing Good Governance» para «Cabo Verde e a sua mercadologia da boa governação». No entanto, na Internet tropecei num neologismo: "marketando".
Gostaria de saber a vossa opinião.
Obrigado pela atenção e pelo trabalho, de primeira categoria, que fazem. As minhas visitas são quase diárias.
Por que em poesia, após as reticências, ora são usadas letras maiúsculas, ora... minúsculas? Nas trovas a praxe é usar apenas o primeiro verso em letra maiúscula, mas... e a pontuação?
E quando usar as reticências?
Como no artigo n.º 141 (Pelourinho) ou na recente resposta A grafia de algumas capitais africanas não foi mencionada a grafia em português de Kinshasa, pergunto se não seria mais correcta a sua transliteração, ou seja, "Kinchassa"?
Agradecendo a vossa resposta, aproveito para chamar a atenção para tantos outros vocábulos toponímicos (e onomásticos) que continuam à espera da correcção das suas grafias.
Será que existe alguma grafia portuguesa para a capital da República da Macedónia, Skopje? Será "Escópia" uma alternativa, como se vê por vezes escrito?
Obrigado pelo esclarecimento.
Gostaria de saber se são correctas as seguintes grafias para estas capitais africanas:
– Conakry (Guiné): "Conácri" ou "Conacri"?
– Yamoussoukro (Costa do Marfim): "Iamussucrô" ou "Iamussucro"?
– Libreville (Gabão): será "Librevile" legítimo?
– Brazzaville (República do Congo): estará "Brazavile" correcto?
– Mbabane (Suazilândia): "Babane" (à semelhança do caso "N'Djamena" (Sudão), que deu Jamena)?
– Moroni (Comores): Moroni ou Moróni?
– Asmara (Eritreia): Asmara ou Asmera?
– Dar es Salaam (Tanzânia): Dar es Salam? E com ou sem hífen?
– Abidjan (Costa do Marfim): Abijão ou Abijã?
– Nairobi (Quénia): Nairóbi ou Nairobi?
Um muito obrigado!
"Sobre-exploração", "sobreexploração", ou "sobrexploração"?
Obrigada.
Recorro mais uma vez à vossa ajuda.
Pode iniciar-se uma frase por um algarismo? («2 indivíduos compareceram à reunião.»)
E se se tratar de uma percentagem — também em início de frase — como deve ser escrito? («7%»; «sete por cento»; «7 por cento»)
Obrigada.
Em textos científicos castelhanos, que se debruçam sobre aspectos da vegetação natural, encontra-se recentemente a utilização do neologismo castelhano temporihigrófilo. Com este adjectivo qualificam-se as comunidades vegetais que se encontram espacialmente entre as comunidades higrófilas (sempre húmidas e frequentemente inundadas) e mesófilas (relativamente mais secas). O termo tenta expressar a noção de preferência por locais que estão húmidos apenas temporariamente (ou que são inundados apenas raramente).
Seria desejável um neologismo paralelo em português, pelo que solicito a vossa ajuda para a sua correcta construção, preferencialmente já à luz do Novo Acordo Ortográfico: "tempori-higrófilo", "tempor-higrófilo"?
Mais uma vez parabéns pelo vosso extraordinário trabalho.
Gostaria de saber como fica a utilização do hífen em pospositivos de origem tupi, como -mirim e -guaçu, com o novo acordo ortográfico. Exemplos: moji-mirim, moji-guaçu, biritibamirim, embu-mirim, embu-guaçu, apiaí-mirim, barueri-mirim, capivari-mirim, baquirivu-guaçu, jacaré-guaçu, taquari-guaçu, taquari-mirim, supucaí-mirim, etc.
[Notem, todavia, que] não estou interessado no uso feito pelos topônimos, que, em geral, não observam regra alguma. Gostaria de saber qual seria a regra correta, tanto a antiga quanto a moderna, para esses casos, quando consideramos esses substantivos meras palavras (ainda que não sejam observadas). Ou seja, se a palavra anterior termina em sílaba tônica, ou em determinada vogal, o uso seria, obrigatoriamente, com hífen ou tudo junto, a partir de agora? Segue minha pergunta anterior novamente (removi as letras maiúsculas para não pensarem que se trata de topônimos).
Obrigado.
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