«Celebrar a missa pelas intenções»
Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:
Diz-se «Celebrar a missa nas intenções de», ou «Celebrar a missa pelas intenções de»?
«Pensei que fosse/era»: o modo das completivas selecionadas por verbos epistémicos
Gostaria de saber qual é a estrutura correta (ou, se as duas são corretas, quando é usada uma ou a outra):
«Pensei que fosse.»
«Pensei que era.»
Por exemplo, na seguinte frase:
«Pensei que o filme era mais comprido.»
«Pensei que o filme fosse mais comprido.»
A gramática normativa condena alguma das duas estruturas?
«Nós, (os) portugueses» e «Eles, (os) alunos»
Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:
Diz-se «Nós, os portugueses,...», ou «Nós, portugueses,...»?
«Eles, os alunos,...», ou «Eles, alunos,...»?
O uso do travessão e da vírgula
Gostaria que me explicassem o uso do travessão e da vírgula nesta frase retirada de um concurso público:
«Em metade dos municípios brasileiros, os detritos são despejados em lixões – pontos clandestinos, ou quase, em que tudo é jogado e nada é tratado, ameaçando a saúde dos catadores e da população em geral com a contaminação do solo e dos cursos de água.»
Eu imaginava que o deveria haver duplo travessão em: «(...) em lixões – pontos clandestinos, ou quase –, em que tudo é jogado e nada é tratado (...).»
O gabarito está afirmando que a frase anterior está correta. Qual é a explicação para este uso da pontuação?
Sobre a palavra francesa patronnesse
Presido uma associação e tenho conhecimento de que a esposa de um dos sócios, já falecida, foi a mentora de nossa sociedade. Gostaria de homenageá-la com o título de patronesse. Isto é correto?
O antecedente do pronome que
Num manual de apoio à disciplina de Português, encontrei o exercício que passo a transcrever:
«Ler um autor é criar um novo texto, saído do que lemos, através de uma leitura original, valorativa deste ou daquele aspeto que nos encontra ou nos agride, semelhante ou diferente de nós, da nossa maneira de ser e de estar, das nossas inquietações e aspirações, usufruindo do Escritor, das múltiplas vias, por ventura nem sempre conscientes, que nos franqueia das sugestões, da riqueza imaginativa, da sua capacidade de observar e interpretar o mundo e os outros. (…)»
Em «que nos franqueia», o antecedente do pronome que é...
a) (d)o Escritor.
b) conscientes.
c) (d)as múltiplas vias.
d) nossas inquietações e aspirações.
Gostaria de saber se a resposta correta é «d(o) Escritor» ou «(d)as múltiplas vias», sendo que, neste caso, há um erro de concordância verbal.
A métrica de versos de O Mostrengo
Gostaria de saber como se faz a escansão (sílabas métricas) dos seguintes versos:
O mostrengo que está no fim do mar
À roda da Nau voou três vezes
El-Rei D. João Segundo.
«Andar no(s) trinque(s)»
«Andar no(s) trinque(s)» significa andar bem aperaltado, bem vestido, ou andar bem-comportado?
O jogo de palavras e a redundância
Está correto o seguinte trecho? Me parece redundante.
«... o Brasil se torna tão perfeito quanto já o é no mundo da Imagem Verdadeira».
O uso de amandar
Insisto na questão da utilização do verbo amandar.
Se se considera correto utilizar alguns verbos precedidos de a, ex.: assentar, que tem o mesmo sentido de sentar, alevantar quando é o mesmo que levantar, etc.
Então qual a explicação para que não seja correto utilizar amandar, quando este termo tem sentido diferente de mandar? É diferente «mandar uma carta pelo correio» ou «amandar a carta pela janela»?
