«Seria [ou «seriam»] pouco mais das dez e meia da manhã»?
Na minha opinião, «seria», concordando com «pouco», mas...
Ouço diária e insistentemente numa estação de rádio a frase seguinte, que me parece incorreta: «Todas as músicas que sabem bem ouvir.»
Esta frase, tal como é dita, parece querer significar que as músicas é que sabem ouvir, e até muito bem(!) quando o que creio que o autor da frase deverá querer significar é que nos sabe bem ouvir todas essas músicas.
Tendo como propósito este último significado, não se deveria dizer: «Todas as músicas que sabe bem ouvir»? Gostaria de conhecer a vossa opinião sobre estas questões (correção e significado).
Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:
Diz-se «Celebrar a missa nas intenções de», ou «Celebrar a missa pelas intenções de»?
Gostaria de saber qual é a estrutura correta (ou, se as duas são corretas, quando é usada uma ou a outra):
«Pensei que fosse.»
«Pensei que era.»
Por exemplo, na seguinte frase:
«Pensei que o filme era mais comprido.»
«Pensei que o filme fosse mais comprido.»
A gramática normativa condena alguma das duas estruturas?
Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:
Diz-se «Nós, os portugueses,...», ou «Nós, portugueses,...»?
«Eles, os alunos,...», ou «Eles, alunos,...»?
Gostaria que me explicassem o uso do travessão e da vírgula nesta frase retirada de um concurso público:
«Em metade dos municípios brasileiros, os detritos são despejados em lixões – pontos clandestinos, ou quase, em que tudo é jogado e nada é tratado, ameaçando a saúde dos catadores e da população em geral com a contaminação do solo e dos cursos de água.»
Eu imaginava que o deveria haver duplo travessão em: «(...) em lixões – pontos clandestinos, ou quase –, em que tudo é jogado e nada é tratado (...).»
O gabarito está afirmando que a frase anterior está correta. Qual é a explicação para este uso da pontuação?
Presido uma associação e tenho conhecimento de que a esposa de um dos sócios, já falecida, foi a mentora de nossa sociedade. Gostaria de homenageá-la com o título de patronesse. Isto é correto?
Num manual de apoio à disciplina de Português, encontrei o exercício que passo a transcrever:
«Ler um autor é criar um novo texto, saído do que lemos, através de uma leitura original, valorativa deste ou daquele aspeto que nos encontra ou nos agride, semelhante ou diferente de nós, da nossa maneira de ser e de estar, das nossas inquietações e aspirações, usufruindo do Escritor, das múltiplas vias, por ventura nem sempre conscientes, que nos franqueia das sugestões, da riqueza imaginativa, da sua capacidade de observar e interpretar o mundo e os outros. (…)»
Em «que nos franqueia», o antecedente do pronome que é...
a) (d)o Escritor.
b) conscientes.
c) (d)as múltiplas vias.
d) nossas inquietações e aspirações.
Gostaria de saber se a resposta correta é «d(o) Escritor» ou «(d)as múltiplas vias», sendo que, neste caso, há um erro de concordância verbal.
Gostaria de saber como se faz a escansão (sílabas métricas) dos seguintes versos:
O mostrengo que está no fim do mar
À roda da Nau voou três vezes
El-Rei D. João Segundo.
«Andar no(s) trinque(s)» significa andar bem aperaltado, bem vestido, ou andar bem-comportado?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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