Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Discurso/Texto
Jorge Rodrigues Professor Portugal 1K

Como se pode classificar o "Sermão de Santo António aos Peixes"?

Pergunto isto porque, estou na dúvida entre três aspetos, nomeadamente: o texto é um sermão, é uma alegoria e é um texto argumentativo. Como tal, qual ou quais das opções será a que classifica corretamente este texto?

Obrigado.

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo) , Brasil 1K

No Brasil, é usual chamar o/a próprio/a professor/a ou patrão/oa pelo nome. E nos outros países e territórios lusófonos? É assim também?

Ou seguem o modelo dos países e territórios anglófonos e hispanófonos, que indicam chamar de Sr./ª + sobrenome?

Muitíssimo obrigado!

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

A crítica é, em traços gerais, uma análise/apreciação positiva ou negativa de um objeto.

Essa "apreciação" (positiva ou negativa) poderá ser concretizada recorrendo a adjetivos valorativos ou depreciativos?

Cordialmente.

Sofia Carvalho Estudante Lisboa, Portugal 1K

Venho pedir a vossa ajuda acerca de uma dúvida relacionada com o valor aspetual.

A frase «A leitura de romances é um hábito» apresenta um valor aspetual genérico ou habitual?

Muito obrigada pelo vosso esclarecimento.

Geobson Freitas Silveira Agente público Bela Cruz, Brasil 7K

Pesquisando em dicionário o significado da palavra outrossim, vi que é um advérbio equivalente a bem assim, da mesma forma. Encontrei na gramática metódica de Napoleão Mendes de Almeida como se conjunção explicativa fosse e, ainda, encontrei em outros livros mais duas classificações para ela: como conjunção adversativa e também aditiva, ou seja, há inúmeras funções para esta palavra.

Diante disso, o que questiono é o que, de fato, considerar como certo, afinal, o que diríamos a um aluno ou mesmo a uma pessoa ávida estudiosa da língua portuguesa, se esta nos fizesse essa pergunta?

Como se pondera as informações e se chega a um consenso, a uma verdade? O que se leva em consideração para esse tipo de investigação?

Sofia Ferreira Estudante Abrantes, Portugal 1K

No verso «e quase que sobre ele ando dobrado» do poema «Julga-me toda a gente por perdido», de Camões, que recurso expressivo é utilizado?

Obrigada.

Geobson Freitas Silveira Agente público Bela Cruz, Brasil 1K

Desde idade muito tenra, no marasmo de minha pacata cidade onde nasci e resido até hoje, sempre ouvi das pessoa que me rodeavam frases utilizando o advérbio sempre para esclarecer um fato ou evidenciar algo.

Na verdade, me dei conta disso após aprender o que é um advérbio. Daí é que me veio o questionamento, já que toda fonte que consultei só o aponta como advérbio de tempo.

«Não adianta teimar com ela, sempre vai dizer que é mentira mesmo.»

O sentido era o de sempre justificar algo.

Há outros sentidos atribuídos a este advérbio além de tipicamente o de tempo?

Eva Falcão Administradora hospitalar Lisboa , Portugal 650

Como se deve dizer: «até que era engraçado!», ou «até era engraçado!»?

Qual a função do que aqui?

Obrigada.

Geobson Freitas Silveira agente público Bela Cruz, Brasil 672

Estaria correto afirmar que, no contexto abaixo, o advérbio agora está fazendo as vezes de um conector cujo valor semântico se aproxima bastante de uma consequência?

«Você quis que fosse dessa forma; agora, aguente as consequências.»

Obrigado.

Leonor Martins Professora Lisboa, Portugal, Portugal 795

Qual o recurso expressivo presente no excerto que transcrevo abaixo (a partir de «Começou por pintar...»)? Personificação ou enumeração?

«É que Dandy1 já não era o cachorro sem juízo. Amadurecido pela vida dura que levara na quinta do lavrador, tornou-se um companheiro de se lhe tirar o chapéu. Começou por pintar as cadeiras que tinha roído. Depois tomou a seu cargo vários trabalhos domésticos: lavava a louça, remendava lençóis e toalhas; fazia compras no minimercado. Para além de tudo isso deu-se ao luxo de estudar a História do Império Romano.» (Ilse Losa, O Rei Rique e outras histórias. Porto Editora, 2006, p. 21).

Obrigada.

 

1. A personagem Dandy é um cão.