Consideremos a frase «As ruas de Lisboa estão animadas. Por ALI encontramos muitos turistas».
Qual é o valor do advérbio de lugar ali, nesta frase? Será anafórico?
Cordialmente.
Por que, enquanto usamos seu para se referir a pronomes de tratamento como você, sendo incorreto usar teu em seu lugar, usamos nosso para se referir à locução pronominal «a gente», mas não seu, ainda que conjugado na segunda pessoa do singular?
Em outras palavras, por que dizemos «A gente perdeu nosso voo» e não «A gente perdeu seu voo»?
Obrigado.
Como se pode classificar o "Sermão de Santo António aos Peixes"?
Pergunto isto porque, estou na dúvida entre três aspetos, nomeadamente: o texto é um sermão, é uma alegoria e é um texto argumentativo. Como tal, qual ou quais das opções será a que classifica corretamente este texto?
Obrigado.
No Brasil, é usual chamar o/a próprio/a professor/a ou patrão/oa pelo nome. E nos outros países e territórios lusófonos? É assim também?
Ou seguem o modelo dos países e territórios anglófonos e hispanófonos, que indicam chamar de Sr./ª + sobrenome?
Muitíssimo obrigado!
A crítica é, em traços gerais, uma análise/apreciação positiva ou negativa de um objeto.
Essa "apreciação" (positiva ou negativa) poderá ser concretizada recorrendo a adjetivos valorativos ou depreciativos?
Cordialmente.
Venho pedir a vossa ajuda acerca de uma dúvida relacionada com o valor aspetual.
A frase «A leitura de romances é um hábito» apresenta um valor aspetual genérico ou habitual?
Muito obrigada pelo vosso esclarecimento.
Pesquisando em dicionário o significado da palavra outrossim, vi que é um advérbio equivalente a bem assim, da mesma forma. Encontrei na gramática metódica de Napoleão Mendes de Almeida como se conjunção explicativa fosse e, ainda, encontrei em outros livros mais duas classificações para ela: como conjunção adversativa e também aditiva, ou seja, há inúmeras funções para esta palavra.
Diante disso, o que questiono é o que, de fato, considerar como certo, afinal, o que diríamos a um aluno ou mesmo a uma pessoa ávida estudiosa da língua portuguesa, se esta nos fizesse essa pergunta?
Como se pondera as informações e se chega a um consenso, a uma verdade? O que se leva em consideração para esse tipo de investigação?
No verso «e quase que sobre ele ando dobrado» do poema «Julga-me toda a gente por perdido», de Camões, que recurso expressivo é utilizado?
Obrigada.
Desde idade muito tenra, no marasmo de minha pacata cidade onde nasci e resido até hoje, sempre ouvi das pessoa que me rodeavam frases utilizando o advérbio sempre para esclarecer um fato ou evidenciar algo.
Na verdade, me dei conta disso após aprender o que é um advérbio. Daí é que me veio o questionamento, já que toda fonte que consultei só o aponta como advérbio de tempo.
«Não adianta teimar com ela, sempre vai dizer que é mentira mesmo.»
O sentido era o de sempre justificar algo.
Há outros sentidos atribuídos a este advérbio além de tipicamente o de tempo?
Como se deve dizer: «até que era engraçado!», ou «até era engraçado!»?
Qual a função do que aqui?
Obrigada.
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