Controvérsias Pró-OTAN Como qualquer outro consulente, Miguel R. Magalhães tem todo o direito a discordar ou a opinar o que quer que seja sobre Ciberdúvidas. No caso em apreço, e tendo sido eu a assinar essa opinião muito pessoal num Pelourinho a que, propositadamente, intitulei O capitulacionismo à NATO, só tenho que agradecer-lhe a atenção dada a esse meu texto. E, se me permite, fico-lhe grato, também, por me dar a oportunidade de acrescentar mais dois ou três argumentos à minha sustentação inicial. José Mário Costa · 9 de abril de 1999 · 4K
Controvérsias Pró-NATO Compreendo o ponto de vista expresso por José Mário Costa sobre a abreviatura NATO, mas gostaria de discordar. A língua vive e renova-se a partir da experiência e a lógica nem sempre é suficiente para explicar a consagração de certas opções. Ora, NATO é um termo com vasta história na nossa língua, história criada tanto por partidários como por opositores da organização. Outro exemplo: EFTA, que designa a Associação Europeia de C... Miguel R. Magalhães · 9 de abril de 1999 · 4K
Controvérsias Ordem directa e ordem inversa, ainda 1. - Não considerei «não portuguesa a estrutura da frase: "Uma nova revista, destinada aos tempos livres, apareceu nas bancas portuguesas (...)"». Como poderia eu considerar não portuguesa uma estrutura própria da nossa língua? O que eu disse foi coisa bem diferente: «que em muitos casos, não devemos empregar a ordem directa, como é próprio do inglês». Dizer «em muitos casos...» não é afirmar que não é portuguesa a ordem directa. Mais ainda: apenas afirmei que «em muitos casos» e não e... José Neves Henriques (1916-2008) · 23 de março de 1999 · 3K
Controvérsias Um problema de ênfase Como digo na minha réplica, nas obras de estudiosos portugueses e brasileiros que consultei - de Epifânio da Silva Dias a Aurélio Buarque de Holanda -, nada vi que exigisse a frase em causa sempre na ordem inversa e a considerasse inglesa na ordem directa. Porque de problema enfático (ênfase, estilo), acima de tudo, se trata. João Carreira Bom · 23 de março de 1999 · 5K
Controvérsias Ordem directa e ordem inversa, de novo Uma vez que uma reacção minha ao artigo de José Mário Costa intitulado «Portugueses que preferem o inglês» mereceu duas respostas da parte do Ciberdúvidas, gostava, sem pretender entrar em grandes polémicas, de acrescentar algumas observações: 1. Tem toda a razão o professor José Neves Henriques: «ter a ver com» é de facto um galicismo. Escapou. Deve ser influência do Eça de Queirós... 2. João Carreira Bom, que... Frederico Leal · 23 de março de 1999 · 4K
Controvérsias Ordem directa e ordem inversa Permito-me discordar de Frederico Leal e do professor José Neves Henriques, que consideram não portuguesa a estrutura da seguinte frase: «Uma nova revista, destinada aos tempos livres, apareceu nas bancas portuguesas, com rubricas como cinema, teatro, artes, livros, música, o habitual.» Parece-me tão portuguesa esta frase na ordem directa («uma revista apareceu») como na ordem inversa («apareceu uma revista»). Em português, predomina a ordem di... João Carreira Bom · 3 de março de 1999 · 9K
Controvérsias «Construção» inglesa De facto tem razão. Em muitos casos não devemos empregar a ordem directa, como é próprio do inglês. A ordem das palavras apresentada por Frederico Leal é, sem dúvida, a ordem natural em português. Ainda bem que é daqueles que sentem a Língua. Fico, pois, muito agradecido por me chamar a atenção para o caso. Já agora, uma observaçãozita: é sintaxe francesa dizermos: «... nada tem a ver com o português...» (2.º parágrafo) ... José Neves Henriques (1916-2008) · 3 de março de 1999 · 2K
Controvérsias // Brasil vs. Portugal A língua viva Num território de ninguém... «Desde muito cedo aprendi que a língua é viva. Talvez os meus professores fossem anarquistas e quisessem destruir tanto o Brasil como Portugal através da fala e da escrita. Cresci a acreditar que as vírgulas não foram feitas para envergonhar ninguém, que os acentos são apenas sinais gráficos a tentar simular a linguagem oral e pior do que escrever errado é ser analfabeto de pai e mãe.» * Crónica do publicitário brasileiro Edson Athaíde, transcrita a seguir, com a devida vénia, Diário de Notícias do dia 14 de Fevereiro de 1999, acusado de ser puxa-saco (lambe-botas) pr ecvrever «coisas como "tipo", "se calhar", "casa de banho"» e vitar os gerúndios. Edson Athayde · 15 de fevereiro de 1999 · 4K
Controvérsias // Anglofilia Portugueses que preferem o inglês Acabo de dar uma rápida vista de olhos no Ciberdúvidas, o que já não fazia há algum tempo. E o que leio no Pelourinho de Outubro de 98, num artigo assinado por J.M.C. intitulado «Portugueses que preferem o inglês»? Leio «Uma nova revista, destinada aos tempos livres, apareceu nas bancas portuguesas, com rubricas como cinema, teatro, artes, livros, música, o habitual.» e «Um novo programa foi para o ar no canal televisivo português SIC, no passado dia 30 d... Frederico Leal · 3 de fevereiro de 1999 · 4K
Controvérsias Boas festas, mais uma vez Porque foi citado o meu prontuário nesta controvérsia, pareceu-me conveniente concretizar o que nele indico. Um dos critérios que pode justificar o hífen nas saudações é o da aderência de sentidos das palavras que ficam justapostas (como por exemplo, se verifica no conjunto tio-avô, neste caso a união de dois substantivos). D´Silvas Filho · 21 de dezembro de 1998 · 4K