Bem haja o consulente Carlos Ilharco pela sua observação. Está certa, mas não valia a pena eu mencionar os restantes significados de cota, porque a consulente Angelina (cf. Respostas Anteriores) só se referiu à equivalência, e não aos significados.
Bem haja o consulente Carlos Ilharco pela sua observação. Está certa, mas não valia a pena eu mencionar os restantes significados de cota, porque a consulente Angelina (cf. Respostas Anteriores) só se referiu à equivalência, e não aos significados.
Obrigado pelo comentário a cota = quota.
Considerado pela interpretação dada á pergunta da consulente, a resposta está, tecnicamente, correcta.
No entanto, faltou acrescentar um dos, para mim, mais importantes significados de cota, a saber:
"Diferença de nível entre qualquer ponto e aquele que se toma para referência; distância de um ponto a um plano horizontal de projecções; medida (apontada em desenhos técnicos); cf Priberam.
Em expressão de multiplicação o gênero é obedecido. Da mesma forma com que se expressa "uma vez um" deve-se dizer "duas vezes dois", "catorze é duas vezes sete", "vinte é duas vezes dez".
O resultado da multiplicação "duas vezes dois" traz o verbo no plural: "duas vezes dois são quatro", "duas vezes dois fazem quatro", procedimento que se observa também na soma: dois e dois são quatro, dois e dois fazem quatro.
Quando afirmei (Cf. Respostas Anteriores) que se deve dizer "1,2 vezes X ou Y", não fiz uma afirmação categórica, porque terminei a resposta dizendo que "os matemáticos sabem isto melhor do que eu. Eles é que conhecem bem a linguagem da matemática". Portanto, logo que possa, conversarei com eles, depois comunicarei a conclusão a que se chegar.
Vejamos, porém, esta observação a favor de "1,2 vezes X ou Y":
Discordo da resposta dada pelo dr. Neves Henriques em que afirma que a forma correcta é 1,2 vezes (Cf. Respostas Anteriores). A questão colocada deve ser respondida com outra pergunta: até onde vai a unidade? Isso porque, enquanto estivermos a tratar com números que são iguais ou inferiores a uma unidade, não deve haver dúvidas sobre a utilização do singular. O problema começa com os números entre 1 e 2.
Fico admirado como o senhor Carlos Ilharco refuta de modo peremptório as minhas hipóteses ao afirmar no início do seu texto "Nem uma coisa nem outra".
Fiquei entretanto a saber pelo senhor Mauro Cavaliere que A.C.Milan foi fundado por um conjunto de pessoas inglesas com o nome de " Milan Cricket anf Footbal Club (1899).
Só que não se me afigura que A.C.Milan seja uma forma abreviada ou iniciais desse tal "Milan Cricket and Footbal Club".
1 - Carlos Ilharco *
"Milano ou Milão", respondeu João Cabrita, a propósito deste tema (cf. respostas Anteriores). Nem uma coisa nem outra. O verdadeiro nome do clube é A.C. Milan e não tem nada a ver com o francês, mas sim com a sua fundação por um conjunto de pessoas inglesas com o nome de "Milan Cricket and Football Club" (1899).
Salvo melhor opinião, os nomes originais devem manter-se para evitar caricaturas como Sporting de Lissabon.
2 - Mauro Cavaliere **
A resposta dada por mim no dia 8 de Novembro (cf. Respostas Anteriores) está inteiramente certa. Eis o que se me perguntou pela consulente Angelina: "As palavras cota e quota são equivalentes? Podemos usar uma ou outra sem qualquer restrição?" Vejamos então.
Há mais de uma palavra com a forma cota:
1 - Armadura que antigamente os cavaleiros usavam por cima da roupa para se defenderem. Deriva do francês antigo "cote".
2 - Antiga unidade de medida da India. Deriva do tâmul "kottei".
Foi respondido que cota=quota e que "é a mesma palavra com duas grafias" (Cf. Respostas Anteriores).
Enquanto substituir quota por cota estará sempre correcto, mas o inverso não me parece verdadeiro. Não me parece que um cavaleiro vestisse a sua "quota" antes de entrar em luta por uma eventual cota em qualquer empresa.
Fico muito grato ao dr. Rui Pinto Duarte pela sua colaboração, ensinando como traduzir para português que todos entendam a expressão italiana "in sede di", como por exemplo "em sede de revisão constitucional", que em português de Portugal será "no campo da revisão constitucional" e "em matéria de revisão constitucional". E ainda temos "na área, no espaço, no âmbito". Para determinados estudos da Língua Portuguesa, é indispensável a colaboração de pessoas especializadas nos vários saberes,...
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