Artigo do presidente do conselho geral do Grupo Lusófona e reitor da Universidade Lusófona do Porto, Fernando Santos Neves, publicado no "Jornal de Letras" do dia 14 de Agosto de 2008.
Artigo do presidente do conselho geral do Grupo Lusófona e reitor da Universidade Lusófona do Porto, Fernando Santos Neves, publicado no "Jornal de Letras" do dia 14 de Agosto de 2008.
Contributo do nosso consultor D´Silvas Filho na controvérsia – antiga – sobre a pluralização, ou não, do numeral milhar, pondo em destaque o que indica Rodrigo de Sá Nogueira, no seu Dicionário de Erros e Problemas da Linguagem (Livraria Clássica Editora, Lisboa, 1974): «dezenas de milhares» e não *«dezenas de milhar». Sobre esta querela, cf. outras perspetivas assinaladas nos Textos Relacionado.
«As expressões "dezenas de milhar" e "dezenas de milhares" designam realidades diferentes», considera a nossa consultora Maria Regina Rocha, a propósito desta antiga controvérsia – cujos principais pontos de vista se assinalam nos Textos Relacionados com este tema.
Em artigo publicado no "Diário de Notícias" de 9 de Julho de 2008, Vasco Graça Moura critica o Governo português por não haver promovido, previamente, um debate público sobre o anunciado plano para a promoção do português no estrangeiro.
Este Governo [português] não tem emenda. Continua agarrado às manifestações de fachada e a não se preocupar minimamente com o rigor e a correcção daquilo que faz ou anuncia que vai fazer.
Réplica do autor a Vasco Graça Moura. Cf. Sobre o estudo relativo à influência do português.
No programa do actual Governo [português] escreveu-se: «A agenda do Governo para retomar o crescimento da nossa economia, de modo a integrá-la na sociedade do conhecimento consiste em convocar o país para a inovação.»
Num mercado cada vez mais competitivo, inovar, ser diferente já não é uma opção, mas antes uma obrigação. (...)
Participei [no dia 31 de Janeiro p. p.], na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, num debate sobre o Acordo Ortográfico — que o Brasil prometeu aplicar este ano, e Portugal também, tendo Portugal depois recuado de forma inexplicável.
Pela experiência que ganhei participando em debates públicos cheguei à conclusão de que as opiniões contrárias ao Acordo Ortográfico resultam:
Caso o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, tivesse ouvido a voz de Padre Antônio Vieira, especialmente o Sermão de Santo Antônio aos Peixes, não teria cometido a insolência de pretender a tutela da língua portuguesa. Vieira é preciso: «O leme da natureza humana é o alvedrio, o piloto é a razão. Mas quão poucas vezes obedecem à razão os ímpetos precipitados do alvedrio?»
A utilização do inglês não deve ser proibida, mas também não deve ser imposta
Uma das vozes mais prestigiadas do mundo universitário e da vida cívica do país — o prof. Jorge Miranda — veio criticar nestas páginas, em termos veementes, a proposta de utilização da língua inglesa em cursos leccionados em universidades portuguesas. É esse escrito que está na origem das singelas notas que se seguem — onde, esclareço...
Parece piada, mas o assunto é sério. Há dois meses, o governador José Roberto Arruda (DF) fez publicar no Diário Oficial do Distrito Federal decreto em quem "demite" o gerúndio dos órgãos do governo da unidade federativa que administra. Especifica, no artigo 2.º do decreto número 28 314 de 28 de setembro de 2007, que «fica proibido a partir desta data o uso do gerúndio para desculpa de ineficiência».
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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