Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 97

Qual a regência de arribar?

É correto escrever «Ele arribou ao Brasil»?

Obrigado.

Pedro Oliveira V. N. Gaia, Portugal 117

Num texto de 13 de maio, é afirmado que o pronome pessoal se, na frase «Ouviram-se os jovens», tem a função de complemento agente da passiva.

Penso que é errado e fundamento-me na Gramática do Português, da Fundação Gulbenkian, vol. I, pág. 390-394; 444-445.

No contexto do ensino do português, o Dicionário Terminológico considera complemento agente da passiva o grupo preposicional presente numa frase passiva que corresponderia ao sujeito da frase ativa.

Neste sentido, gostaria de conhecer bibliografia que considere agente da passiva o morfema se em passivas pronominais.

Obrigado.

Maria Rodrigues Lisboa, Portugal 104

Na frase «Temos de contribuir para que se limite o aumento da temperatura mundial», há quem diga que «para que se limite o aumento da temperatura mundial» é uma oração subordinada substantiva completiva e desempenha a função sintática de complemento oblíquo.

Queria, contudo, saber como explicar o «para que», porque, nas gramáticas, aparece como uma locução subordinativa conjuncional final, que, por sua vez, introduz orações subordinadas adverbiais finais.

Obrigada pela vossa atenção.

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria, Brasil 104

A palavra pão tem aumentativo? Qual ?

A palavra rua tem aumentativo? Qual?

Toda palavra tem aumentativo?

Obrigado.

Márcia Lima Professora e advogada (aposentada) Salvador, Brasil 224

O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, aceita as duas formas, porém a maioria dos lexicógrafos só estão reconhecendo a pronúncia "a-brup-to" (como em a-bri-go), já que "ab-rup-to", além de ser a forma arcaica e estar em desuso, fere o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Agradeceria imensamente a opinião dos senhores.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 178

Relativamente à expressão «ganhar a vida» («adquirir meios de subsistência»), a mesma aparece dicionarizada.

Porém, não encontro referência a uma expressão muito parecida (sem determinante) e que é esta: «Foi através do trabalho que ganhou vida

«Ganhar vida» poderia ser sinónimo de quê?

Obrigado.

Manuela Carvalho Estudante Gondomar, Portugal 99

Gostaria de saber a função sintática da expressão «sabedoria, à-vontade na discussão dos grandes temas», na frase «Os benefícios são inegáveis: sabedoria, à-vontade na discussão dos grandes temas».

Muito obrigada.

Pedro Ribeiro Estudante Porto, Portugal 196

A palavra terno em português do Brasil remete para a noção de «fato».

Em português (de Portugal pelo menos) terno remete para um tipo de cartas, aquelas com o valor 3.

Em inglês, suit remete tanto para a noção de «fato», mas também para a própria palavra «naipe», estando, aparentemente relacionada tanto com o significado brasileiro como com o português.

Eu gostaria de entender melhor qual a viagem etimológica destes termos e se estão efetivamente relacionados ou se esta coincidência é mesmo só isso. Por acréscimo, perceber a etimologia de duques, quadras, quinas, até biscas seria interessante, bem como saber se também estes termos são usados no Brasil.

Muito obrigado.

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória, Brasil 177

1) Isto aqui é criação minha.

2) Isto aqui é minha criação.

Quero saber se, no entendimento de vocês, faz diferença o lugar em que se coloca o possessivo meu. E, se puderem, justifiquem, por favor.

Creio que, no primeiro caso, haja a indicação de que seja (apenas) uma criação e bem possível de ter outra(s) criação(ões).

E que, no segundo caso, haja bem maior chance de ser só uma (aquela) criação na totalidade.

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

Ana Cristina Lemos Professora Cartaxo, Portugal 181

No verso «Tirar Inês ao mundo determina», qual é a função sintática de «ao mundo»: complemento indireto ou oblíquo?